Deputados vão discutir denúncias contra consórcio de Jirau

 
Brasília, 28/jun – O deputado Moreira Mendes (PPS-RO) participa hoje, às 14h30, de uma audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara para discutir as denúncias de irregularidades relacionadas ao consórcio Energia Sustentável do Brasil, responsável pela construção da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia. A reunião é um dos desdobramentos da visita que ele e outros sete parlamentares da comissão fizeram ao canteiro da usina no dia 12 de maio passado, para vistoriar as obras.
 

Moreira, que é um dos subscritores do requerimento para realização da audiência pública, lembrou que durante a visita da Subcomissão de Fiscalização e Acompanhamento das Obras do PAC a Rondônia, os parlamentares receberam muitas reclamações em relação à atuação do consórcio construtor de Jirau, inclusive quanto ao não cumprimento de convênios com o município de Porto Velho e com o Governo do Estado.
 

“Essa reunião vai servir justamente para esclarecermos todas as questões levantadas em Rondônia sobre o trabalho do consórcio. É bom para o estado e melhor ainda para as empresas envolvidas na construção da usina, já que terão a oportunidade de darem suas versões a respeito das denúncias”, disse ele.
 

Para o debate foram convidados o presidente do Consórcio Jirau, Vitor Paranhos; o presidente do Grupo GDF Suez Energy, Maurício Bahar; o presidente da Eletrosul, Eurides Luiz Mescolotto; o diretor da Camargo Correa Investimentos, Ian Monteiro de Andrade; o presidente da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Dilton da Conti Oliveira; o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Walter Araújo; o coordenador-geral de Infraestrutura de Energia Elétrica da Diretoria de Licenciamento do Ibama, Adriano Queiroz; o presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores nas Indústrias de Rondônia e Acre (Fitrac), Antônio Acácio Moraes do Amaral; representantes do Ministério Público do Trabalho, da Prefeitura de Porto Velho e do Tribunal de Contas da União (TCU).
 

Fonte: Agência Câmara de Notícias