Quarta-feira, 28 de outubro de 2009 - 16h55
Agência Brasil
A questão das construções de hidrelétricas, seu impacto ambiental e suas consequências nas áreas indígenas foi um dos pontos mais discutidos na 18ª Assembleia Geral do Conselho Indigenista Missionário, que está sendo realizada na cidade de Luiziânia (GO).
O professor do Instituto de Energia e Eletrotécnica da Universidade de São Paulo (USP) Célio Bergmann, em sua palestra, apresentou números que revelam o potencial hidrelétrico da Amazônia e sua relação com as áreas indígenas.
Segundo Bergmann, 50% da capacidade hidrelétrico nacional está hoje na Região Amazônica, onde 25,2% do território são ocupados por áreas indígenas. Para o pesquisador, o desafio é conciliar os empreendimentos hidrelétricos com a questão ambiental e a preservação das áreas indígenas.
“O grande desafio é viabilizar os empreendimentos que conservem a vida indígena”, disse o professor sugerindo ainda a realização de estudos que levem à adoção de medidas que reduzam o impacto ambiental e preservem as terras dos índios.
Com o tema Paz e Terra para os Povos Indígenas, a 18ª Assembleia Geral do Conselho Indigenista Missionário será realizada até sexta-feira (30).
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