Sexta-feira, 13 de novembro de 2009 - 17h29
O empresário César Cassol comentou, em entrevistas à emissoras de rádios, jornais e sites, que apesar da justa preocupação demonstrada pelo Secretário de Finanças José Genaro, quando relata possibilidade do Estado perder mais de 200 milhões anuais em arrecadação, a interligação de Rondônia ao sistema energético nacional é, a médio prazo, extremamente benéfico.
“A Emenda Provisória 466/2009 garante ao Estado ressarcimento dos tributos que deixam de ser arrecadados nos próximos doze meses, calculando-se a média dos 12 meses anteriores”, disse César, acrescentando que o fato da medida ainda não ter sido regulamentada ajuda no requerimento do Governador Ivo Cassol, que pede a prorrogação dessa compensação para 24 meses ao invés de apenas 12.
César Cassol, pioneiro na geração de energia hidrelétrica em Rondônia, afirma que a interligação diminui custos de produção, já que a energia gerada por motores movidos a óleo diesel tem números impressionantes – “Para se ter 1.000 KW/hora são gastos mais ou menos 800 reais, enquanto que a energia hidrelétrica produz os mesmos KW/hora por cerca de 100 reais”, explicou César.
Em Rondônia, o custo da energia diesel diária fica na faixa de 2 milhões de reais, fazendo com que a tarifa aplicada ao consumidor acabe sendo a mais cara do País. “A incompetência amazônica na produção de energia barata custa caro aos consumidores do Brasil inteiro, já que um pequeno percentual das contas nas regiões auto-suficientes servem para custear a geração nos Estados onde a produção é deficitária”, apontou o empresário.
Fonte: Agoraamazonia
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