Segunda-feira, 15 de março de 2010 - 17h20
Na última reunião da Diretoria da ANEEL, em 09 de março, foi aprovado o projeto de subrogação da CCC para a CERON, para interligação de cinco regiões de Rondônia ao Sistema Interligado Nacional. Serão compensados cerca de R$ 300 milhões em projetos de linhas de transmissão que atenderão diversas localidades que se encontram ainda isoladas.
No período de 2010 a 2013, essas localidades serão integradas ao sistema Rondônia e por conseqüência ao Sistema Interligado Nacional. Como conseqüência, serão desativadas as seguintes usinas térmicas:
Região da BR-364: Jaci-Paraná, União Bandeirantes e Mutum-Paraná;
Região da Ponta do Abunã: Vista Alegre do Abunã, Fortaleza do Abunã, Extrema de Rondônia e Nova Califórnia;
Região de Machadinho: Machadinho do Oeste, Anari e Cujubim;
Região de Buritis: Buritis e Campo Novo;
Região da BR-429: Alvorada do Oeste, São Francisco e Costa Marques;
A Ceron vai investir cerca de 300 milhões de reais para a construção de 1.150Km de linhas de distribuição em 138 kV, 69 kV e 34,5 kV e ainda 29 subestações com potência instalada de XXX MVA. Os recursos serão provenientes da Conta de Consumo de Combustíveis, a qual é administrada pela Eletrobrás.
Nos próximos 10 anos, deixarão de ser consumidos 182 milhões de litros de óleo diesel por ano, equivalentes a 417 milhões de reais. “Todo esse óleo diesel, atualmente, é bancado por todos os consumidores do Brasil, inclusive Rondônia”, disse Marcelo Tavares, assessor da Diretoria de Operações da Ceron. Tavares destacou também os benefícios ambientais do projeto, com a grande diminuição da queima do óleo diesel, proporcionando uma redução na poluição do meio ambiente.
Após a conclusão do projeto, 99,5% do mercado consumidor de energia elétrica de Rondônia passará a fazer parte do Sistema Interligado Nacional, e, portanto, no mesmo patamar de qualidade e continuidade dos consumidores dos demais estados brasileiros. Os 0,5% do restante do mercado que ainda continuará isolado compreende localidades muito pequenas e que se encontram localizadas em regiões distantes e de difícil acesso o que inviabiliza técnica e economicamente, pelo menos por enquanto, a sua interligação ao sistema nacional.
Fonte: Erica Bianco - (DRT 898)
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