Terça-feira, 3 de abril de 2012 - 13h22
A Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), convocou na manhã desta terça-feira (03/04), reunião extraordinária do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), para deliberar em conjunto com os organismos de segurança pública estaduais e federais, sobre a crise que se instalou no canteiro de obras da Usina de Jirau e para definir estratégias do emprego e ação policial no incidente ocorrido na madrugada de hoje.
Na reunião ficou deliberado que não será necessário o emprego do Exército brasileiro, haja vista que a situação dentro do canteiro de obras de Jirau está sobre controle e que será aumentado o efetivo da Força Nacional de Segurança Pública por se tratar de obra de responsabilidade do Governo Federal.
O secretário Marcelo Bessa, esteve pela manhã de hoje em contato com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que autorizou o envio de mais homens da Força Nacional de Segurança Pública, que tem previsão de chegarem ao Estado na madrugada de hoje. O ministro sinalizou ainda que, caso preciso, o emprego do Exercito será utilizado, o qual já se encontra em prontidão.
Marcelo Bessa disse que será mantido o policiamento no local, que hoje são: 113 policiais da Força Nacional, 80 Policiais Militares da COE e 60 policiais do serviço ordinário da PM. “Não iremos sacrificar o policiamento ordinário da Capital, em detrimento do episódio de Jirau, por isso, por determinação do governador do Estado, Confúcio Moura, já solicitei ao ministério da Justiça o envio de mais homens da Força Nacional de Segurança Pública”, disse Bessa.
De acordo com informações da assessoria de Jirau, a margem direita do rio Madeira onde se encontra o canteiro de obras foi o mais prejudicado com ação de vandalismo. Dos 57 alojamentos, 36 foram incendiados. Na margem esquerda não foi registrado nenhum ato de vandalismo. A empresa já iniciou a retirada dos trabalhadores do canteiro de obras e estará realizando a triagem de todos para acomodação em hotéis da Capital ou para o envio aos Estados de origem.
Fonte: Arian Oliveira / Sesdec
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