Terça-feira, 11 de outubro de 2011 - 13h28
Alana Gandra
Agência Brasil
Rio de Janeiro - A energia gerada em setembro por meio do Sistema Interligado Nacional cresceu 3,4% em comparação a igual mês de 2010, acumulando nos últimos 12 meses variação positiva de 3,6%. Em relação a agosto deste ano, a carga de energia evoluiu 0,3%.
Os dados constam do Boletim de Carga Mensal, divulgado hoje (11) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em agosto, a carga de energia havia crescido 5,9% em relação a igual mês de 2010. De acordo com os técnicos do órgão, o resultado menor registrado em setembro reflete o ritmo mais moderado do setor industrial, em função não só das políticas macroprudenciais adotadas pelo governo, como também da crise econômica internacional. A temperatura média mensal inferior à observada em setembro de 2010 também colaborou para o resultado, mostra o boletim.
Com base em números da Fundação Getulio Vargas, o ONS destacou que a utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria nacional ficou em 83,6% em setembro – o menor nível desde novembro de 2009, quando atingiu 82,9%. Esse resultado resultou em uma média de 83,8% para o trimestre de julho a setembro. Segundo o ONS, essa foi a menor média desde o último trimestre de 2009 (83,1%).
As maiores variações positivas em setembro, em comparação a igual mês do ano passado, foram observadas nos subsistemas Norte (5,3%) e Sul (5,1%), enquanto a menor foi encontrada no Subsistema Sudeste-Centro-Oeste (2,6%). Na comparação entre setembro e agosto deste ano, verifica-se que o maior aumento da carga (2%) ocorreu no Subsistema Nordeste, enquanto no Sul houve variação negativa de 1,8%.
A análise dos nove primeiros meses de 2011 revela que as maiores aumentos da carga de energia foram registrados nos subsistemas Sul (5%) e Norte (4,4%). Já o Subsistema Nordeste mostrou a menor variação positiva (0,4%). No acumulado dos últimos 12 meses, o comportamento é o mesmo: os subsistemas Norte e Sul tiveram os maiores aumentos da geração de energia (4,9% e 4,7%, respectivamente). O Nordeste, ao contrário, registrou a menor variação positiva do período (1,2%).
Segundo os técnicos do ONS, o desempenho da agroindústria explica em grande parte o comportamento da carga no Sul do país. Já no Norte, o aumento da carga está relacionado à produção das grandes indústrias instaladas na região, das quais dois terços pertencem ao setor metalúrgico e têm a produção destinada ao mercado externo. No Nordeste, a ocorrência de temperaturas mais amenas justifica as baixas variações positivas encontradas no subsistema em setembro.
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