Sábado, 17 de outubro de 2009 - 10h11
Em três hidrelétricas, compensação deve superar 120 milhões de kg de CO2 proveniente da utilização de 36 milhões de litros de óleo diesel de máquinas
O estudo genético de biomas pode contribuir para as compensações ambientais em hidrelétricas. Desde 2003, a Camargo Corrêa adquire experiência sobre este assunto por meio de um programa de recuperação de florestas e compensação de CO2 e que ganhou, há cerca de um ano, apoio de Furnas. Para as três hidrelétricas envolvidas no projeto, a expectativa é de compensar em mais de 120 milhões de quilos de gás carbônico a emissão, que é proveniente da utilização de 36 milhões de litros de óleo diesel em máquinas. O programa será apresentado no Congresso Mundial de Grandes Barragens, que acontece entre 26 e 28 de outubro, em Lyon, na França.
O programa prevê o plantio de aproximadamente um milhão de mudas nativas. Até o momento, mais de 500 mil mudas já foram plantadas, considerando-se todos os empreendimentos da diretoria de Projetos de Energia. Ao todo, mais de 14 mil pessoas foram beneficiadas no entorno das obras, de acordo com a Camargo Corrêa.
"A partir desse modelo que envolve a questão da genética podemos auxiliar na recomposição florestal daquele lugar plantando mudas para recuperar as áreas degradadas pela construção da usina hidrelétrica", explicou o consultor ambiental da Camargo Corrêa no projeto, Eduardo Peixoto, em entrevista à Agência CanalEnergia.
Inciado na UHE Campos Novos, o programa é desenvolvido atualmente nas hidrelétricas de Foz do Chapecó (RS/SC, 855 MW), Serra do Facão (GO, 210 MW) e Batalha (GO/MG, 52,5 MW). Até o final deste ano, o programa também deve ser implantado nas obras da UHE Jirau (RO, 3.450 MW), no Rio Madeira. De acordo com Peixoto, em cerca de 20 dias deve estar pronto o centro integrado dessa usina que deve começar a produção das mudas em novembro. "Jirau vai ter um programa pela grandiosidade da obra. Vamos estabelecer uma relação com o Instituto Chico Mendes para escolher os lugares de plantio", contou o consultor.
Para a preservação de biomas importantes como Mata Atlântica, o Cerrado e a Amazônia, o programa coleta sementes das espécies nativas para produção de mudas e os planta por meio da restauração das áreas impactadas. O plantio prioriza áreas de proteção integral, matas ciliares, e recomposição florestal em áreas de preservação permanente. As mudas produzidas possuem controle genético rigoroso, desde a coleta da semente até a escolha de matrizes. No caso de espécies ameaçadas de extinção, as mudas passam por análise em laboratórios.
Danilo Oliveira, da Agência CanalEnergia, Meio Ambiente
Sábado, 20 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Duas unidades de conservação na Amazônia receberão investimentos da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Hidrelétrica (UHE)

Teste de autorrestabelecimento é feito com sucesso na UHE Jirau
As Unidades Geradoras (UG) são desligadas para simular um apagão

SPIC - Chinesa tem pressa para comprar hidrelétrica Santo Antônio
As negociações duram mais de um ano, e agora a SPIC corre para concluir a transação antes da posse de Bolsonaro na Presidência

Mais de 940 mil m³ foram dragados do rio Madeira em 2018
O processo consiste em escavar o material que está obstruindo o canal de navegação e bombear o volume a pelo menos 250 m de distância desse canal.A
Sábado, 20 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)