Segunda-feira, 1 de agosto de 2011 - 19h00
Nielmar de Oliveira
Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Brasil vai conviver com sobra estrutural (relação produção/consumo) de energia elétrica até 2015. A previsão foi feita pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, nesta segunda-feira (1º) em entrevista coletiva.
Somente este ano, disse Chipp, o país deverá registrar uma sobra estrutural de energia da ordem de 2,5 mil megawatts (MW) médios, para uma previsão de oferta de 58 MW médios no ano.
Para 2015, Chipp prevê uma sobra de 5 mil MW médios, para uma oferta de 71 mil MW médios. As projeções levam em consideração um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) médio de 5% nos próximos cinco anos.
Na avaliação do diretor-geral do ONS, a exceção acontecerá este ano quando a expectativa de crescimento do PIB do país, e por extensão do consumo de energia elétrica deverá ser menor: em torno de 4%.
“Estas sobras estão garantidas pelas fontes de energia contratadas nos leilões da Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], que propiciam a garantia física do fornecimento. Evidentemente que essas sobras do Sistema Interligado se distribuem nas regiões. Vale lembrar que somente em energia eólica teremos 500 MW sendo adicionado no sistema”.
As projeções do ONS também levam em conta a hidrologia favorável vivida atualmente no país, onde os reservatórios encontram-se acima de 80% de sua capacidade plena.
Duas unidades de conservação na Amazônia receberão investimentos da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Hidrelétrica (UHE)
Teste de autorrestabelecimento é feito com sucesso na UHE Jirau
As Unidades Geradoras (UG) são desligadas para simular um apagão
SPIC - Chinesa tem pressa para comprar hidrelétrica Santo Antônio
As negociações duram mais de um ano, e agora a SPIC corre para concluir a transação antes da posse de Bolsonaro na Presidência
Mais de 940 mil m³ foram dragados do rio Madeira em 2018
O processo consiste em escavar o material que está obstruindo o canal de navegação e bombear o volume a pelo menos 250 m de distância desse canal.A