Sexta-feira, 31 de julho de 2009 - 05h31
O Plano da Operação Energética de 2009 (PEN 2009) prevê que nos próximos cinco anos devem ser implementados cerca de 26 mil megawatts (MW) em energia nova, aumentando a potência instalada do sistema em 28%. Haverá evolução de 98.713 MW em dezembro de 2008, para 126.725 MW em dezembro de 2013. O estudo foi apresentado ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).
"Esses números já contam com a incorporação das novas fronteiras do SIN na região amazônica, com o sistema Acre-Rondônia, em 2009, e com os sistemas não interligados de Manaus e Macapá, através da interligação Tucuruí-Manaus-Macapá, com cerca de 1,8 mil quilômetros de linhas de transmissão, prevista para o final de 2011", relata Hermes Chipp, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Mesmo com o perfil da expansão da oferta sendo de predominância térmica, com cerca de 70% da energia nova (a produção das térmicas a carvão, gás e óleo passarão de 11.895 MW em 2008, para 26.664 MW no final do período), o estudo apresentado por Chipp, também mostra que a hidroeletricidade continuará sendo a principal fonte de produção de energia elétrica do país, com a previsão de gerar 87.477 MW até 2013, o que representará cerca de 70% da capacidade instalada do SIN.
O ONS recomenda a necessidade de que se façam estudos para ampliar a interligação Norte-Sul e a capacidade de exportação de energia da região Nordeste, devido à grande concentração da expansão da oferta térmica a óleo nessa região, o que segundo o estudo torna necessário "uma avaliação cuidadosa da localização da oferta proveniente dos futuros leilões".
O Plano da Operação Energética é desenvolvido anualmente pelo Operador Nacional do Sistema e é "um importante instrumento para o planejamento da operação energética de médio prazo, sujeito a revisões na ocorrência de fatos relevantes".
Nele, são analisados os diferentes cenários de oferta e demanda de energia elétrica para os próximos cinco anos, visando a aumentar a margem de segurança da operação energética do Sistema Interligado Nacional.
Energia e Meio Ambiente, com Agência Brasil
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