Terça-feira, 8 de maio de 2012 - 12h45
Vitor Abdala
Agência Brasil
Rio de Janeiro – O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse hoje (8) que o Brasil pretende ampliar a integração energética com países vizinhos. Segundo ele, há projetos em andamento, como o intercâmbio de energia com o Uruguai e a usina hidrelétrica binacional que será construída na fronteira com a Argentina, nos moldes da Itaipu Binacional (que já existe em parceria com o Paraguai).
De acordo com ele, o Brasil pode não só fornecer energia para outros países, como também aproveitar o grande potencial hidrelétrico que existe nas nações vizinhas. No caso da parceria com o Uruguai, está sendo construída uma linha de transmissão para se ligar ao sul do Brasil, a partir do ano que vem.
No caso da usina binacional em parceria com a Argentina, já está sendo feito um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental. “Esse estudo já está contratado. A Ebisa [Empreendimentos Energéticos Binacionais], pelo lado argentino, e a Eletrobras [pelo lado brasileiro], estão gerenciando isso”, disse o secretário.
Em entrevista hoje no Rio de Janeiro, o secretário também destacou que, nos próximos anos, quando o Brasil já tiver usado a maior parte de seu potencial hidrelétrico, o país terá que se voltar para outras fontes, como a nuclear – mais quatro usinas, além das duas já existentes e de uma em construção, devem ser construídas até 2030.
Duas unidades de conservação na Amazônia receberão investimentos da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Hidrelétrica (UHE)
Teste de autorrestabelecimento é feito com sucesso na UHE Jirau
As Unidades Geradoras (UG) são desligadas para simular um apagão
SPIC - Chinesa tem pressa para comprar hidrelétrica Santo Antônio
As negociações duram mais de um ano, e agora a SPIC corre para concluir a transação antes da posse de Bolsonaro na Presidência
Mais de 940 mil m³ foram dragados do rio Madeira em 2018
O processo consiste em escavar o material que está obstruindo o canal de navegação e bombear o volume a pelo menos 250 m de distância desse canal.A