Segunda-feira, 7 de junho de 2010 - 08h11
Fontes preferidas pelos ambientalistas custariam até o dobro da usina, sustenta Ministério de Minas e Energia
BRASÍLIA - Em qualquer debate sobre a usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), é comum ouvir, principalmente por parte de ambientalistas, que o dinheiro usado na construção da usina poderia ser usado para produzir energia por meio de outras fontes, em tese mais amigáveis ao meio ambiente, como centrais de energia eólica ou Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).
A tarefa não seria simples. Estimativas feitas pela área técnica do Ministério de Minas e Energia a pedido do Estado mostram que,em caso extremo, se toda a energia de Belo Monte tivesse de ser gerada em centrais eólicas ou solares, o gasto seria maior e o custo da energia também.
Belo Monte terá potência de 11,2 mil megawatts (MW). Como a geração oscilará ao longo do ano ? por ter reservatório pequeno, a produção cai drasticamente na seca ?, os técnicos fizeram projeções com base na "garantia física" da hidrelétrica, que é a energia média que efetivamente será produzida: 4.571 megawatts médios (MWmed).
Para obter essa produção com centrais eólicas, que usam vento para gerar energia, a estimativa é que seria preciso instalar 10.160 turbinas a um custo que varia de R$ 47,8 bilhões a R$ 83,6 bilhões.
Pelas estimativas do governo, Belo Monte demandará gastos de R$ 20 bilhões. O valor é contestado, mas, mesmo nas projeções menos otimistas, a obra custará no máximo R$ 30 bilhões.
Fonte:O Estado de S.Paulo/ Leonardo Goy
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