Aneel leiloa na Bolsa do Rio 11 linhas de transmissão e oito subestações

Quatorze empresas, 13 nacionais e uma espanhola, individualmente ou agrupadas, estão aptas para disputar na manhã de hoje (27), na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, as 11 linhas de transmissão e as oito subestações que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) leiloa em sessão pública conduzida pela BM&FBovespa.

Os investimentos previstos são de R$ 1,3 bilhão para viabilizar a geração de 6,8 mil empregos diretos. As novas linhas vão reforçar a capacidade de transmissão do Sistema Interligado Nacional e a construção deve estar concluída em prazos de 15 e 24 meses, a partir da assinatura dos contratos de concessão que visam à instalação, à operação e à manutenção dos empreendimentos.

Dividida em oito lotes, a licitação abrange obras em oito estados brasileiros: Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso e Minas Gerais. Pelo cronograma do edital, a entrega dos documentos de pós-qualificação das vencedoras será no dia 4 de dezembro.

As normas do leilão preveem que serão vencedoras as empresas que oferecerem a menor tarifa, ou seja, a menor Receita Anual Permitida (RAP) para prestação do serviço de transmissão. Os deságios entre a receita anual permitida prevista no edital e os lances no leilão deverão refletir no cálculo final das tarifas – o que acabará por beneficiar o consumidor final.

Entre as empresas habilitadas estão a espanhola Cobra Instalaciones y Serviços; as brasileiras Elecnor Transmissão de Energia, Isolux Energia e Participações, Transmissão Aliança de Energia Elétrica, Alupar Investimentos Cymi Holding – algumas das quais, embora com sede no país, possuem capital também espanhol. 

Das empresas do grupo Eletrobrás – holding brasileira do setor elétrico – participam, sozinhas ou consorciadas com outras empresas, Furnas Centrais Elétricas, Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) e Centrais Eletricas do Norte (Eletronorte). As subsidiárias participam sozinhas ou consorciadas com outras empresas. 

Fonte: Agência Brasil/Nielmar de Oliveira