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Aneel fixa cota de operação de Santo Antônio em 70,5 metros


Medida foi tomada após constatação de erro na fixação de marco para hidrelétrica no Rio Madeira, segundo Nelson Hubner

Fábio Couto, da Agência CanalEnergia, Operação e Manutenção

 


O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Nelson Hubner, disse que a questão da cota de nível do rio Madeira - que envolve as duas usinas em construção, Santo Antônio e Jirau, já está resolvida. Segundo ele, a área tecnica da Aneel decidiu estipular a cota do rio em 70,5 metros para Santo Antônio, após estudos batimétricos e análise do maior aproveitamento ótimo para as duas usinas. Para Jirau, a cota de operação continua sendo de até 90 metros - a operação acima desse valor poderia implicar em reflexos na Bolívia. O valor ainda depende de deliberação pela diretoria da agência.

Hubner explicou que no início dos estudos da bacia, feitos por Furnas e Odebrecht, o marco de operação do edital estava estabelecido em 70 metros. Porém, durante a realização das obras, técnicos da Energia Sustentável do Brasil identificaram que havia um erro na fixação dessa cota. Após análises, foi observado que o marco de operação deveria ser de 70,5 metros e que essa mesma medida resultaria em benefícios para Jirau e atenderia á geração de Santo Antônio.

Ele contou que Santo Antônio apresentou à Aneel um projeto de operação com uma cota mais elevada, que se fosse adotada, impediria que Jirau pudesse ter ganhos adicionais de potência. "Ela não perderia, apenas deixaria de ganhar", disse Hubner, que estava no Rio de Janeiro na última quinta-feira, 4 de novembro, para participar de um encontro de reguladores de países de língua portuguesa, promovido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, em conjunto com a Aneel.

Com relação à ampliação das unidades geradoras, Hubner disse que no caso de Jirau, os estudos de expansão da usina já foram encaminhados ao Ministério de Minas e Energia, para que possa calcular a nova garantia física. Segundo ele, a usina pode ter de 46 a 50 turbinas (o projeto atual prevê 44 unidades geradoras). Além disso, o ministério analisa a viabilidade jurídica da entrada da ampliação de Jirau no leilão de energia nova A-5, previsto para o dia 17 de dezembro.

O plano da Energia Sustentável do Brasil é de adicionar seis unidades geradoras à hidrelétrica, passando de 44 para 50 turbinas, elevando a capacidade instalada para 3.750 MW. No caso de Santo Antônio, em tese, a usina poderia ter até 48 turbinas, passado para 3.450 MW de capacidade instalada.

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