Segunda-feira, 3 de janeiro de 2011 - 06h01
O projeto de transformar a Amazônia brasileira em grande fornecedora de energia elétrica ganhará corpo nos próximos anos com a perspectiva de que mais onze usinas hidrelétricas sejam licitadas na região, acrescentando mais 15,8 mil MW ao sistema. Para transportar os mais de 45 mil MW que serão produzidos na chamada Amazônia legal - que inclui a floresta de parte do Mato Grosso - para o centro de consumo do país, cerca de 23 mil quilômetros de linhas de transmissão serão construídos. Se o planejado se concretizar, a região Norte passará a produzir 24% de toda a energia do país em 2019. Um salto de 277% que vai reduzir a importância do Sudeste no fornecimento de energia.
O desafio continuará sendo o licenciamento ambiental. Os grandes linhões do Madeira, licitados em 2009, ainda estão sem licenciamento. E o governo terá de leiloar importantes projetos para ligar outras usinas como a de Teles Pires e Belo Monte. Para os projetos futuros de usinas hidrelétricas, a grande expectativa dos investidores gira em torno das usinas do complexo do rio Tapajós, no Pará, que vão somar 10 mil MW e já levam grandes investidores do setor a se movimentar e fazer estudos na região. A principal usina, a de São Luiz do Tapajós, deveria ter sido leiloada no ano passado. Mas o projeto de estudo de impacto ambiental só terá início agora e a expectativa é que o leilão aconteça em 2012.
Fonte: Valor Econômico/Josette Goulart | De São Paulo
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