Domingo, 26 de fevereiro de 2012 - 20h04
A Eletrobras Amazonas Energia lançou no último dia 16, o edital de licitação da nova usina a gás natural. A licitação acontece por concorrência internacional e a empresa vencedora do edital será contratada em regime de empreitada integral para fazer o projeto de execução de obras e serviços pertinentes à implantação da nova termelétrica que terá potência instalada local efetiva mínima de 350 MW e máxima de até 650 MW.
A empresa vencedora será aquela com menor preço e o critério de julgamento será o de menor custo total de geração (menor preço por MWh). O empreendimento será construído no terreno ao lado de onde funciona hoje a Usina Termelétrica Mauá (UTE Mauá), na zona leste de Manaus.
A nova unidade, que recebe o nome provisório de Mauá 3, irá funcionar em ciclo combinado, com flexibilidade de operação em ciclo simples utilizando o volume máximo disponível de 2.300.000 m3/dia de gás natural da forma mais eficiente possível.
Um dos principais benefícios a serem contemplados com a nova unidade será a questão ambiental, já que o empreendimento contará com alta tecnologia que dispõe de potenciais poluidores sensivelmente menores.
A potência final da nova unidade ainda não está definida, uma vez que, de acordo com a empresa, esse item dependerá do tipo de turbinas, tamanho e concepções a serem usados no projeto em função da quantidade de gás que o proponente irá adotar.
De acordo com a empresa, a nova aquisição será uma usina termelétrica de moderna concepção, compacta, utilizando recentes tecnologias e altamente aderente às condicionantes de redução de potencial poluidor. Essa medida irá propiciar à matriz energética do Amazonas, um forte impulso na confiabilidade e segurança, somado à alta eficiência da usina em função da utilização do ciclo combinado.
A data para entrega das propostas e abertura dos documentos de habilitação acontece no próximo dia 2 de abril de 2012, às 9h (horário Manaus). O edital está disponível no site www.amazonasenergia.gov.br.
A nova unidade geradora de energia elétrica da Eletrobras Amazonas Energia deverá substituir outras usinas menos eficientes que hoje funcionam a óleo combustível. Para a empresa, essa medida irá consolidar uma nova fase para a matriz enérgica no Estado do Amazonas, em especial, para a capital Manaus.
Ciclo combinado
O ciclo combinado (regime no qual irá operar a nova unidade da Eletrobras Amazonas Energia) nada mais é que a utilização dos gases provenientes da exaustão de turbinas a gás natural durante a queima desse mesmo gás.
Na prática, a exaustão das turbinas, que irá queimar o gás natural, receberá gases quentes (temperatura superior a 500º Celsius) e esses gases serão reaproveitados para o aquecimento de água na produção de vapor, o qual irá impulsionar uma outra turbina sendo essa última, movida a vapor e não mais à gás natural. A última turbina movida a vapor irá acionar um outro gerador elétrico produzindo energia elétrica.
Esse tipo de processo faz com que com uma mesma quantidade de gás possa produzir 50% a mais de energia elétrica através do vapor reaproveitado, tornando esse tipo de usina, entre as mais eficientes do mundo e com potenciais poluidores sensivelmente menores.
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