Sexta-feira, 10 de julho de 2009 - 14h29
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estuda mecanismos para minimizar o impacto para o consumidor brasileiro do reajuste anual das tarifas de energia elétrica. A intenção é evitar variações muito grandes entre um reajuste e outro, como vem ocorrendo.
O diretor-geral do órgão, Nelson Hubner, revela que uma das estratégias discutidas é ampliar o prazo de correção dos custos da energia elétrica comprada no mercado pelas empresas distribuidoras. Atualmente, a correção é anual. "Este ano a economia está ruim no mundo inteiro com a crise econômica. Nossos índices de inflação estão próximos a zero e a gente tem reajuste de tarifa de energia acima de 10%. Não tem sentido econômico. Temos que procurar formas para diminuir isso".
Em palestra promovida pela Câmara Britânica, Hubner também defendeu a criação de mecanismos para reduzir as distorções no preço da eletricidade paga pelos consumidores residenciais de cada estado. O diretor explicou que, hoje, no Brasil, a tarifa praticada pelas distribuidoras é inversamente proporcional ao nível de renda da região onde elas atuam. Ou seja, onde maior a concentração urbana, menor o preço da tarifa. Ele argumentou que essa distorção prejudica o desenvolvimento econômico das regiões mais pobres. Isto porque as indústrias procuraram se instalar em locais onde o custo da energia é mais baixo, como São Paulo.
Jornal do Commercio/RJ
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