Terça-feira, 11 de agosto de 2009 - 10h45
Foi assinado ontem, em São Paulo, o Acordo de Cooperação que estabelece uma parceria entre a Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos e a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza e Resíduos Especiais (Abrelpe) para a promoção da reciclagem energética dos resíduos sólidos no Brasil. Trata-se de uma tecnologia já utilizada em diversos países do mundo como uma solução alternativa para o tratamento do lixo urbano.
O Brasil não conta com nenhuma usina, mas tem a tecnologia. A UsinaVerde é um projeto localizado no Campus da UFRJ da Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, desde 2005. A Plastivida entende que esta é uma alternativa ambientalmente correta. A cidade de São Paulo, por exemplo, já começa a “exportar” o lixo para o município de Caieiras por falta de espaços para aterros. Os grandes centros urbanos brasileiros têm praticamente todos os seus aterros saturados.
O Acordo assinado entre as duas entidades visa gerar intercâmbio de informações, estudos e publicações sobre o tema, além estimular o desenvolvimento de políticas públicas e incentivar o estabelecimento de parcerias para a implantação de usinas de reciclagem energética.
De acordo com a Plastivida, entidade que vem promovendo a tecnologia da reciclagem energética em seu trabalho de educação ambiental pelo Brasil, a destinação do lixo urbano transformou-se num dos mais graves problemas das grandes cidades. “Países que adotam a reciclagem energética conseguem reduzir substancialmente o volume de seus resíduos, um benefício incalculável, principalmente para localidades que contam com problemas de espaço para a destinação de lixo”, explica o presidente da entidade, Francisco de Assis Esmeraldo.
Juntas as entidades iniciarão estudos sobre a viabilidade política e econômica para a instalação das usinas de reciclagem energética no Brasil, assegurando a continuidade do processo. “Isso por que se trata de um projeto de capital intensivo”, lembra o presidente da Abrelpe, João Carlos David.
Como funciona
Trata-se da Geração de Energia (elétrica ou térmica) a partir da queima dos resíduos sólidos urbanos, por meio de processo industrial 100% limpo, que não agride o meio ambiente. A Plastivida lembra que os plásticos são fundamentais ao processo. “Plástico é energia e são os produtos plásticos presentes no lixo urbano que irão servir de combustível para que o processo de reciclagem energética ocorra”, afirma Esmeraldo.
O processo minimiza significativamente o problema dos lixões e aterros, reduz a emissão de gases dos aterros sanitários, pode ser aplicado perto de centros urbanos, reduzindo o custo do transporte do lixo e, ainda, a área exigida para a implantação de uma usina é inferior à de um aterro.
Assessoria de Imprensa da Plastivida
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