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Acir Gurgacz diz que solução para o 'apagão' energético virá de Rondônia


"A solução para o apagão energético do Brasil está vindo de Rondônia". A afirmação foi feita pelo senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que, da tribuna do Plenário, informou que o complexo hidrelétrico do Rio Madeira, com potência instalada de 6 mil megawatts, assegurará energia para o país se desenvolver com segurança, sem risco de novos "apagões". Ele observou, no entanto, que o estado e sua população também precisam ser beneficiados por este ciclo energético.

Ao contrário do que ocorreu com os ciclos da borracha, do ouro e da madeira, que trouxeram riqueza para os exploradores, mas também deixaram mazelas, Acir Gurgacz disse esperar que o ciclo energético seja pautado pelo desenvolvimento sustentável. Para o senador, o complexo hidrelétrico deve gerar riqueza para todos, promover inclusão social, distribuir renda e ajudar na proteção ambiental.

- O eldorado rondoniense começou com a exploração da borracha e a construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré, no início do século 19, quando surgiu o território do Guaporé. Essa terra foi desbravada pelo Marechal Rondon, que abriu as primeiras picadas para as linhas telegráficas no meio da floresta, dando início a uma das maiores diásporas da humanidade em todos os tempos e que até hoje atrai pessoas de todos os cantos do Brasil e do mundo - afirmou Acir Gurgacz.

Segundo o senador, os diversos fluxos migratórios fizeram com que hoje vivam na Amazônia mais de 20 milhões de pessoas. Acir Gurgacz comentou que são nordestinos, paulistas, mineiros, gaúchos, catarinenses e paranaenses que, como ele, foram para o Norte em busca de melhores condições de vida para suas famílias, atendendo ao chamado do governo para "integrar a Amazônia e não entregá-la ao estrangeiro".

Acir Gurgacz lembrou que essas pessoas abandonaram tudo o que tinham para colonizar a região, recebendo como orientação do governo que derrubassem até 50% da mata dos seus lotes para assegurar o direito à terra. As famílias abriram estradas, plantaram café, feijão, cacau, soja e outras culturas. A pecuária foi implantada, o comércio prosperou, indústrias se instalaram. Muitos morreram vítimas da malária e de outras doenças tropicais.

- Os que ainda permanecem no meio rural são penalizados pela mudança das regras no meio do jogo e não têm acesso ao crédito rural, a incentivos fiscais, nem quaisquer outras garantias do governo federal - lamentou Acir. 

Agência Senado

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