Segunda-feira, 18 de abril de 2011 - 19h48
Brasília - Cerca de 4 mil trabalhadores que voltaram para seus estados de origem depois que as obras na Usina Hidrelétrica Jirau, no Rio Madeira (RO), foram paralisadas podem não voltar a trabalhar no empreendimento. Segundo o coordenador da Confederação dos Sindicatos da Indústria da Construção Civil e da Madeira (Conticom), Cláudio da Silva Gomes, em muitos casos os próprios trabalhadores não querem retornar à obra.
“O sindicato é contra qualquer tipo de demissão, mas é direito da empresa fazer essa redução”, disse, explicando que o próprio andamento da obra exigiria, em algum momento, a redução do contingente de operários. Ele garante que o sindicato dará todo o apoio jurídico aos trabalhadores demitidos, inclusive àqueles que perderam bens durante os protestos no canteiro de obras da usina. A Camargo Corrêa, responsável pela obra, informou, por meio da assessoria de imprensa, que não irá comentar o assunto.
Na semana passada, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que, com a redução no ritmo das obras, poderia haver demissão de operários. A informação também foi confirmada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
Os operários da Usina Jirau ficaram cerca de um mês parados depois de um protesto por causa, segundo eles, das péssimas condições de trabalho no canteiro de obras. A manifestação resultou em depredação de alojamentos, veículos e equipamentos. Na Usina Santo Antônio, as obras ficaram paradas por cerca de 15 dias
Fonte: Sabrina Craide / Agência Brasil
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