Sábado, 11 de novembro de 2023 - 08h55

Muitos
produtos, como os cigarros e as bebidas vão ficar mais caros em Rondônia a
partir de 12 de janeiro, conforme projeto aprovado pela Assembleia Legislativa,
e sancionado pelo governador Marcos Rocha. A intenção de aumentar a alíquota
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 17,5% para 19,5%,
apesar das reclamações dos empresários de que vão importar em diminuição das
vendas e das receitas foi completamente ignorado pelo governo que decidiu fixar
a alíquota sem uma maior negociação. 
A
cerveja com imposto mais alto do Brasil 
O imposto
nas operações sobre cigarros, charutos e tabacos vai a 37%. Será a maior
alíquota de ICMS no estado a partir de janeiro. Nos demais produtos, o ICMS
ficará em 19,5%, enquanto a cerveja vai ter uma alíquota de 34%.  Com uma média regional que já chegou a 50% do
mercado consumidor de cigarro com origem ilícita, em 2018, a região Norte é
cada vez mais usada pelos contrabandistas. Considerada nova rota, com entrada
pelo Suriname, o Norte do país vê o crime aumentar a cada ano. Agora, a
perspectiva só piora. Isto porque a medida recém-aprovada vai intensificar a
disparidade de preços entre produto legal e o ilícito, estimulando o consumo de
produtos contrabandeados e fomentando o crime organizado. Para o Fórum Nacional
Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), na expectativa de criar uma fonte de
arrecadação, o Estado está indo na contramão do combate à venda ilegal e o
resultado pode ser contrário ao esperado. O reajuste vai impulsionar o mercado
ilegal de cigarros em Rondônia, que já representa 35% de todos os cigarros
comercializados no estado, segundo estimativa da indústria. Devido ao comércio
ilegal de cigarros, estima-se que o governo estadual tenha deixado de arrecadar
R$
13 milhões ICMS no último ano. Com o aumento de imposto, a tendência é que
deixe de arrecadar ainda mais. Em três anos, as perdas com ICMS devido à
ilegalidade podem chegar a R$ 39 milhões. Serão maiores do que a arrecadação estimada
pelo governo de R$
24 milhões até 2026. Porém agora também se estimulou outros tipos de
ilegalidade em ascensão: a entrada ilegal de cerveja e o aumento de roubos de
caminhões das empresas que o transportam. E a cerveja com um imposto de ICMS em
37%, de longe o maior do país, é um grande incentivo para que haja a entrada
clandestina da bebida no estado. 
Este tipo
de preocupação  também aumenta a
necessidade de atacar o contrabando, uma medida extremamente efetiva para a
recuperação econômica. Edson Vismona, presidente do FNCP, explica que o excesso
de impostos é um dos fatores decisivos para o crescimento do contrabando,
especialmente de cigarros, já que as marcas paraguaias não pagam nada no
Brasil. Assim, onerar o produto brasileiro aumenta a vantagem do ilegal. E um
agravante: Rondônia é frequentemente usado como corredor de entrada do
contrabando.  “Os prejuízos causados pelo
contrabando são altíssimos. O produto legal é penalizado diante da sonegação
dos ilegais e o comércio formal não consegue sobreviver à concorrência desleal.
O país deixa de arrecadar recursos que poderiam ser investidos em outras áreas,
inclusive na segurança”, explicou Vismona.
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