Quarta-feira, 22 de outubro de 2025 - 18h33
O Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias (SIMPI)
tem se consolidado, ao longo dos anos, como uma das entidades mais completas e reconhecidas
no apoio ao empreendedor brasileiro. Com três prêmios nacionais, um
internacional e até uma menção de bons serviços vinda da França, o SIMPI-RO
coleciona conquistas que refletem seu compromisso em facilitar a vida de quem
empreende. Em 2013, o reconhecimento veio do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio (MDIC), por meio do prêmio concedido ao projeto de
Atendimento Integrado às Micro e Pequenas Empresas. A iniciativa nasceu de uma
ideia simples, mas poderosa: nenhum empresário deveria sair do SIMPI sem uma
solução para o seu problema. Desde então, o modelo se tornou um exemplo de
eficiência e acolhimento. No SIMPI, o empresário encontra tudo o que precisa em
um só lugar: pode abrir ou encerrar sua empresa, emitir notas fiscais, buscar
crédito, realizar cursos e pesquisas, vender no mercado interno e externo,
resolver pendências com a Receita Federal e até planejar suas férias. Além
disso, o SIMPI oferece serviços essenciais como emissão de Certificado Digital,
orientação previdenciária, assistência em saúde e o suporte de uma rede de
contadores e advogados especializados e melhor, todos os serviços podem ser
feitos de forma online onde o empresário não precisa nem sair da empresa. Essa
estrutura completa e o atendimento humanizado transformaram o SIMPI em uma
verdadeira casa do empreendedor. Não à toa, a frase se espalhou entre os
empresários de todo o estado: “Vai no SIMPI, que no SIMPI resolve!” Com orgulho
e resultados concretos, o SIMPI segue escrevendo sua história, uma história feita
de conquistas, confiança e compromisso com o desenvolvimento das micro e
pequenas empresas do Brasil.
Assista: https://youtu.be/x3CnKeN9fkA
Endividamento das famílias nos leva a Tempos difíceis!
O economista e professor do Insper, Roberto Dumas,
abordou o tema do endividamento das famílias brasileiras e suas consequências
sobre o consumo e a sustentabilidade financeira das micro e pequenas empresas.
A análise parte de dados recentes sobre inadimplência e taxas de juros,
relacionando o cenário macroeconômico à dinâmica de consumo das famílias e à
capacidade de pagamento no mercado interno. Segundo Dumas, aproximadamente 80%
das famílias brasileiras estão endividadas, sendo que cerca de 30% se encontram
inadimplentes há mais de 90 dias. Esse quadro, além de afetar diretamente o
bem-estar financeiro das famílias, impacta o faturamento das micro e pequenas
empresas, que dependem desse público como principal base de consumo. O
professor contextualiza que parte desse endividamento tem origem no período da pandemia,
quando a taxa básica de juros (Selic) estava em torno de 2% ao ano,
incentivando o aumento do crédito. Atualmente, com a Selic em 15%, a taxa média
de juros cobrada pelos bancos a pessoas físicas chega a 58% ao ano, segundo
dados do Banco Central. O uso excessivo do cartão de crédito parcelado agrava a
situação, devido aos juros anuais que podem alcançar 440%. O cenário tende a se
manter desafiador. O aumento das taxas de juros, a desaceleração econômica e a
possível elevação do desemprego indicam que tanto o endividamento quanto a
inadimplência podem crescer. Essa conjuntura é consequência direta da política
monetária adotada para conter a inflação, que atualmente está em torno de
5,15%, acima da meta oficial de 3%. Conforme as atas do Comitê de Política
Monetária (Copom), o Banco Central deve manter as taxas de juros elevadas por
um período prolongado. Essa decisão visa controlar a inflação, mas impõe
restrições ao crédito e reduz o poder de compra das famílias, o que, por sua
vez, repercute no desempenho das micro e pequenas empresas. O professor conclui
ressaltando que, embora o contexto ofereça oportunidades para fidelização de
consumidores, é necessário cautela por parte dos empreendedores, uma vez que o
aumento da inadimplência pode comprometer a sustentabilidade dos negócios.
Assista: https://youtu.be/4Rog721qUSs
Juros altos e descontrole fiscal pressionam economia causam inflação e
freiam crescimento
O economista Otto Nogami analisou o comportamento
da economia brasileira a partir da lógica de causa e efeito que estrutura os
principais fenômenos macroeconômicos. Com base no chamado tripé macroeconômico
— composto pela política monetária, política fiscal e taxa de câmbio —, Nogami
explicou como o equilíbrio entre esses elementos determina o desempenho da
economia e influencia variáveis como inflação, crescimento do PIB e
investimento. A economia pode ser compreendida de forma direta, pois seus
movimentos decorrem de relações previsíveis entre causa e consequência. O tripé
macroeconômico é o instrumento que permite avaliar a estabilidade econômica e
projetar cenários futuros. O primeiro componente, a inflação, preocupa por
reduzir o poder de compra das famílias. Quando isso ocorre, a demanda agregada
diminui e o Produto Interno Bruto (PIB) tende a desacelerar. Para conter o
avanço dos preços, a política monetária eleva a taxa de juros, encarecendo o
crédito e desestimulando o consumo. Esse movimento, embora busque estabilizar
os preços, também impacta negativamente o crescimento econômico. O segundo
pilar analisado é a política fiscal. Nogami destacou que o governo tem
priorizado o aumento da arrecadação, mas tem apresentado dificuldade em
controlar os gastos públicos. Esse desequilíbrio resulta em déficits primários,
insuficientes para cobrir o pagamento de juros da dívida pública, que crescem
em função das taxas de juros elevadas. Como consequência, o resultado nominal —
que inclui os encargos da dívida — se deteriora, exigindo mais financiamento e
pressionando a poupança doméstica, o que reduz a capacidade de investimento no
país. O terceiro elemento do tripé é a taxa de câmbio. Quando ocorre
valorização do dólar, os custos de produção aumentam, especialmente para
setores dependentes de insumos importados. Esse encarecimento é repassado aos
preços finais, elevando a inflação e reduzindo a competitividade das empresas.
O economista observou que a interação entre esses fatores impacta diretamente o
desempenho do PIB. As projeções indicam que o crescimento da economia
brasileira deve ser de 2,18% em 2025, 1,8% em 2026 e 1,83% em 2027, abaixo da
média global estimada em 3%. Diante desse cenário, ele concluiu levantando uma
questão central: como as empresas estão se preparando para enfrentar as
restrições impostas por esse ambiente macroeconômico?
Assista: https://youtu.be/_YO3fp9N3w0
Vamos conhecer a Índia? Um mercado de 1,47 bilhão de consumidores
O cenário geopolítico internacional tem passado por
transformações significativas, impulsionadas por rearranjos estratégicos e pela
redefinição de blocos econômicos. Nesse contexto, a Índia ocupa uma posição de
destaque, consolidando-se como um dos principais polos de crescimento global.
Para tratar dessa dinâmica e de seus reflexos nas relações bilaterais com o
Brasil, o Chairman da Câmara de Comércio Brasil-Índia, Roberto Paranhos do Rio
Branco, apresentou uma análise sobre o papel do país asiático na economia
mundial e o fortalecimento das relações comerciais entre as duas nações.
Paranhos observou que a Índia se tornou uma das maiores economias do mundo,
atualmente ocupando a quarta posição no ranking global e com projeções de
alcançar a terceira nos próximos anos. Ele destacou que, apesar das diferenças
culturais, Brasil e Índia mantêm uma relação diplomática e econômica de longa
data, marcada por cooperação e crescente aproximação. Essa relação tem se
intensificado diante do novo contexto geopolítico, especialmente em meio às
disputas comerciais e tarifárias promovidas por grandes potências. A recente
agenda de visitas oficiais reforça esse movimento de aproximação. Paranhos
mencionou a viagem do vice-presidente Geraldo Alckmin à Índia, acompanhada de
uma comitiva empresarial, e a previsão de uma futura visita do presidente
brasileiro ao país. Tais encontros, aliados à cooperação no âmbito do BRICS,
têm fortalecido os laços institucionais e comerciais, abrindo novas
possibilidades de intercâmbio em setores estratégicos. Durante a pandemia, a
importância da Índia tornou-se ainda mais evidente, especialmente pela sua
capacidade de produção farmacêutica e tecnológica. Paranhos lembrou que o país
é responsável por grande parte da produção global de vacinas e possui
expressiva atuação em áreas como defesa e tecnologia da informação. Essa força
produtiva contribuiu para que a Índia se tornasse um ator essencial nas cadeias
globais de valor. No campo empresarial, o chairman enfatizou o dinamismo dos
empresários indianos, caracterizados por alta disposição para negociações e pela
busca constante de oportunidades. Comparou esse perfil ao do empresariado
brasileiro, ressaltando que as novas gerações no Brasil têm ampliado sua
participação em relações comerciais internacionais, superando barreiras
linguísticas e culturais. Como resultado, o número de missões empresariais
entre os dois países cresceu expressivamente nos últimos anos, com dezenas de
delegações brasileiras visitando a Índia e vice-versa. Paranhos também destacou
a criação do CEO Forum Brasil-Índia, iniciativa que fortalece a interlocução
entre empresas de ambos os países. O fórum, que já contou com a participação de
líderes de grandes grupos empresariais, busca consolidar parcerias e ampliar o
intercâmbio comercial e tecnológico. A Câmara de Comércio Brasil-Índia mantém
escritório em Nova Délhi e cooperação com entidades indianas como a
Confederação das Indústrias da Índia (CII), a FICCI e a ASSOCHAM,
possibilitando suporte direto a empresas interessadas em expandir suas
operações. O fortalecimento dessa relação não se restringe às grandes
corporações. Segundo Paranhos, a cooperação bilateral também cria oportunidades
para micro e pequenas empresas, promovendo investimentos, geração de empregos e
novas frentes de negócio. Ele ressaltou que o apoio institucional oferecido
pela Câmara é fundamental para orientar empreendedores brasileiros que buscam
atuar no mercado indiano, reduzindo riscos e facilitando o acesso a informações
estratégicas. Em sua análise sobre o cenário internacional, abordou ainda os
riscos e desafios decorrentes dos atuais conflitos geopolíticos. Ele citou as
tensões envolvendo Rússia e Ucrânia, além de conflitos no Oriente Médio, e
defendeu o fortalecimento dos esforços diplomáticos pela paz. Para ele, a
trajetória da Índia, marcada pelo legado de Mahatma Gandhi e sua filosofia de
não violência, permanece um exemplo de diplomacia e equilíbrio em meio às
crises globais.
Por fim, Paranhos ressaltou que o avanço das
relações Brasil–Índia não se limita ao comércio e à política, mas também se
estende ao campo cultural. O intercâmbio entre os povos, estimulado por
práticas como o yoga e pela preservação das tradições indianas, reforça laços
de compreensão mútua. Observou que a Índia, com suas 24 línguas oficiais e
centenas de dialetos, consegue manter unidade nacional e estabilidade social, o
que serve como exemplo de coexistência para outras nações. Encerrando sua
análise, Roberto Paranhos do Rio Branco afirmou que o fortalecimento da
parceria Brasil–Índia reflete uma estratégia de longo prazo. Com base no planejamento
e na visão de futuro do governo indiano, representado pelo primeiro-ministro
Narendra Modi, a cooperação bilateral tende a expandir-se de forma estruturada,
com benefícios para empresas de todos os portes e para o desenvolvimento
econômico de ambos os países.
Assista: https://youtu.be/yA7ovuiGC_4
Não há idade máxima para voltar a estudar! Sabia?
O especialista Vitor Stankevicius abordou o tema da
educação continuada voltada a empreendedores, destacando o caso de um
microempresário interessado em retornar aos estudos. A análise centra-se na
importância da formação acadêmica como ferramenta de aprimoramento da gestão
empresarial e de fortalecimento das competências administrativas e contábeis.
Stankevicius relatou o caso de José Fonseca, microempresário de 45 anos que
atua no setor de móveis planejados e emprega seis colaboradores. Apesar de seu
negócio estar consolidado, Fonseca identificou a necessidade de aprofundar
conhecimentos teóricos relacionados à administração, com o objetivo de
aprimorar a gestão de sua empresa. O especialista apresentou duas alternativas
de formação compatíveis com os interesses do empresário: o curso de
Administração e o de Ciências Contábeis. A graduação em Administração oferece
uma visão ampla sobre a estrutura e o funcionamento das organizações,
abrangendo disciplinas como técnicas de compras e vendas, marketing,
publicidade, recursos humanos e treinamento. Essa formação proporciona ao
empreendedor uma compreensão mais ampla dos processos de gestão. Já o curso de
Ciências Contábeis, conforme detalhado por Stankevicius, tem foco em aspectos
técnicos e financeiros da empresa. As disciplinas incluem orçamento, fluxo de
caixa, custos, desempenho e demonstrações contábeis, oferecendo uma abordagem
mais voltada ao controle e à análise financeira. Como orientação prática, o
especialista recomendou que o empresário procure as universidades de seu
interesse e agende conversas com os coordenadores dos cursos, a fim de
esclarecer dúvidas e identificar qual das formações mais se adequa aos seus
objetivos. Stankevicius também sugeriu que Fonseca explore os cursos oferecidos
pelo SIMPI, voltados ao aperfeiçoamento profissional, antes de ingressar no
ensino superior.
Assista: https://youtu.be/UeUmGRouhLc
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