Terça-feira, 8 de dezembro de 2020 - 15h14

Vilhena enfrentou a pandemia com preocupação dupla: manter as atividades econômicas funcionando enquanto se salva o maior número de vidas possível. Dados compilados pela Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio (Semtic), através de relatório do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostram que apesar de ostentar de uma das menores taxas de letalidade de covid-19 em Rondônia, Vilhena é também a cidade que teve o maior saldo positivo de empregos com carteira assinada de janeiro a outubro de 2020, gerando 968 novos postos de trabalho a mais, enquanto o Estado ficou com somente 598.
Monitorados pelo secretário municipal de Turismo, Indústria e Comércio, Marcondes Cerrutti, os números revelam o bom momento econômico da cidade.
“Fomos a cidade de Rondônia com o maior saldo positivo neste ano tão difícil. O reflexo dos investimentos públicos na cidade, com diversas obras em andamento, dando condições de as empresas se instalarem e ampliarem seus negócios, certamente foi fator de impulsionamento do mercado local”, explica o secretário.
De acordo com o MTE, Vilhena tinha 18.861 empregos formais em 1° de janeiro e chegou a 31 de outubro com 19.629 empregos formais, uma diferença positiva de quase mil empregos. Isso coloca Vilhena no primeiro lugar do ranking. A importância do número fica evidente nos outros quatro primeiros colocados, distantes de Vilhena: Pimenta Bueno (315), Espigão do Oeste (190), Cacoal (184) e São Miguel do Guaporé (122).
O destaque negativo em Rondônia ficou por conta de cinco cidades que tiveram redução no total de empregados formais em 2020: Ji-Paraná (-915), Porto Velho (-846), Jaru (-218), Ouro Preto do Oeste (-85) e Alvorada do Oeste (-34).
“Importante notar que se Vilhena não tivesse ido tão bem, o Estado teria ficado negativo. Vilhena assim, mostra que é uma potência econômica, que puxa Rondônia com vários setores em pleno desenvolvimento, como o agronegócio, construção civil, serviços e outros”, complementa Marcondes.
E A PANDEMIA? - Vilhena percebeu a queda no número de empregados formais em dois meses, abril e maio, quando houve saldo negativo de -247 e -134, respectivamente. Os meses foram os mais severos nas restrições sanitárias no Estado e no município. O movimento foi acompanhado pelo Estado, que apresentou saldo negativo em março, abril e maio, com -608, -4.517 e - 1.1184 empregos formais, respectivamente.
Mesmo assim, embora o Portal da Amazônia tenha sido a cidade que melhor se saiu na Economia, a Saúde não ficou para trás. Vilhena é a 30ª no ranking de cidades com maior letalidade de covid-19, registrando mortes de apenas 1,63% dos pacientes contaminados. O município tem índice melhor que cidades de mesmo porte ou maiores, como Ji-Paraná (2,34%), Porto Velho (2,16%) e Ariquemes (1,69%), perdendo neste grupo de cidades apenas para o município pólo da Macrorregião de Saúde do Sul do Estado de Rondônia, que é Cacoal, que ostenta taxa não muito inferior à de Vilhena, com 1,34%.
Inclusive, foi também justamente a iniciativa privada forte em Vilhena que contribuiu para números melhores no combate à covid-19 na cidade, visto que boa parte dos respiradores, equipamentos de proteção individual e outros materiais foram doados por empresas de grande porte ou cooperativas de crédito da cidade.
O prefeito Eduardo Japonês revela que a administração que conduziu pesou todos os prós e contras de cada situação para todos os afetados pelo surto da doença. “Foram decisões muito difíceis, mas o nosso modelo de gestão compartilhada, criando o Comitê Gestor Municipal de Enfrentamento ao Coronavírus com diversos setores da sociedade foi até mesmo copiado pelas demais cidades do Estado. Considerando todos os lados, desde a Justiça até os mais humildes, desde a Economia local até a preservação de vidas, nós agimos em todas as frentes para que a cidade passasse pela pandemia com o menor sofrimento possível”, comenta o prefeito.
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