Quarta-feira, 30 de maio de 2007 - 16h10
Os produtos regionais, como banana, açaí, cupuaçu e farinha de tapioca, conhecidos pelo sabor e alto valor nutricional, agora fazem parte do cardápio alimentar dos alunos da zona rural e ribeirinha de Porto Velho. Com o lançamento do projeto "Sabor do Campo", na manhã desta quarta-feira (30), no auditório da escola de música "Jorge Andrade", um total de 45 itens passam a ser comprados pelas escolas, direto do produtor rural.
Desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), através da Divisão de Alimentação Escolar (Diale), o projeto proporciona o reforço da alimentação escolar, valoriza o trabalho do produtor e incentiva a prática da agricultura familiar, além de dar mais autonomia para as escolas, que passam a decidir que produtos comprar, quando e de quem comprar, com o devido acompanhamento dos conselhos escolares e associações de pais.
O prefeito Roberto Sobrinho destacou durante o lançamento que além de incentivar o associativismo, que é extremamente importante para o crescimento do produtor, já que a compra só poderá ser feita dos associados a sindicatos e cooperativas, o projeto é uma garantia de compra e de preço. "O trabalhador vai saber que produzindo ele vai ter alguém que compre os seus produtos. Isso lhe dá uma certa segurança. Com a compra direta ainda será possível reduzir os custos, já que não haverão mais atravessadores, o que permitirá melhorar a qualidade", falou.
Sobrinho também lembrou que a Prefeitura está investindo na melhoria da educação do campo, de um modo geral. Em dois anos, mais que dobrou o número de alunos atendidos com transporte escolar, renovou a frota e está reformando e ampliando escolas.
A secretária municipal de Educação, Epifânia Barbosa da Silva, ressalta que desde 2003, com o lançamento do programa "Fome Zero", do Governo Federal, não se serve mais merenda nas escolas rurais, e sim refeições. "Esses alunos que estudam nas escolas rurais costumam vir de muito longe para estudar e precisam de uma alimentação completa e reforçada para conseguirem ter um bom rendimento escolar", diz Epifânia, acrescentando que quando a atual administração assumiu eram investidos R$ 320 mil em merenda escolar. Hoje o valor já ultrapassa os R$ 400 mil.
Fonte: Ascom
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