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Oficina de fotografia capacita alunos em Vilhena e na Comunidade Quilombola de Santa Cruz, em Pimenteiras do Oeste

A formação foi oferecida pela Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica que incentivou a valorização da cultura através da fotografia.


Oficina de fotografia capacita alunos em Vilhena e na Comunidade Quilombola de Santa Cruz, em Pimenteiras do Oeste - Gente de Opinião

A Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica que é coordenada pela Associação Cultural, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Diversidade Amazônica (ACEMDA) concluiu com sucesso a oficina de fotografia “Amazônia em Foco”. A atividade capacitou cerca de 50 alunos, divididos entre Vilhena (RO) e a Comunidade Quilombola de Santa Cruz, em Pimenteiras do Oeste (RO). A oficina, oferecida gratuitamente, teve como objetivo valorizar a cultura local, incentivar o protagonismo artístico e promover a educação cultural na região.

Com carga horária de 20 horas, a oficina combinou aulas teóricas e práticas, abrangendo desde técnicas básicas de fotografia até a construção de narrativas visuais que retratam a biodiversidade e as expressões culturais da Amazônia e foi promovida entre os meses de novembro e dezembro de 2024. Ao final, os participantes participaram de uma exposição fotográfica coletiva, apresentando os registros produzidos ao longo do curso.

Segundo Andréia Machado, coordenadora da Escola Diversidade Amazônica, a oficina foi um importante passo na formação de novos olhares atentos e sensíveis à realidade amazônica. “Nossa proposta foi incentivar os alunos a desenvolverem habilidades fotográficas com propósito. Cada imagem registrada conta um pedaço da história da floresta, de seu povo e de seus costumes”, destacou.

As aulas foram conduzidas pelo premiado fotógrafo Washington Kuipers, referência em cultura e arte na região Norte. Conhecido por projetos como “Narrativas Quilombolas” e “Memórias de Vilhena”, Kuipers compartilhou sua experiência e conduziu os participantes por uma jornada de descoberta visual. “Foi transformador. Os alunos se dedicaram com entusiasmo e mostraram uma sensibilidade incrível ao retratar seu território. A fotografia é uma ferramenta de expressão, e eles entenderam isso na prática”, afirmou o fotógrafo.

Oferecia gratuitamente a oficina atraiu crianças, adolescentes, jovens e adultos com interesse em fotografia, cultura e meio ambiente. Além das técnicas, o curso promoveu momentos de diálogo e troca de saberes entre os participantes e as comunidades, fortalecendo o respeito e a valorização das identidades locais.

A ação integrou o projeto da Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica, selecionado pelo Edital Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura – Programa Olhos d’Água, do Ministério da Cultura. A iniciativa tem como foco a formação artística em diversas linguagens, como grafite, produção de vídeo documentário, e fotografia.

Ao final da oficina, todos os alunos receberam certificação, reconhecendo as habilidades adquiridas. O conteúdo aprendido já começa a ser compartilhado em eventos culturais e atividades nas comunidades, refletindo o impacto positivo da formação.

Sobre a Escola

A Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica tem como missão capacitar crianças, adolescentes e jovens de Vilhena e da comunidade quilombola de Santa Cruz, em Pimenteiras do Oeste (RO) , com atividades culturais. A iniciativa já ofertou seis oficinas artísticas e culturais em escolas públicas dessas localidades, abordando temas como fotografia, grafite, teatro, dança afro-brasileira, produção de vídeo documentário e artesanato. A escola foi selecionada pelo Edital Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura – Programa Olhos d’Água, promovido pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli).

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