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Fisioterapia da FIMCA faz 'Trote Solidário'


 
“Uma atitude de cidadania, solidariedade e amor ao próximo". A frase, de Ariele Mendanha, acadêmica do 8º período de Fisioterapia da FIMCA – Faculdades Integradas Aparício Carvalho, resume o objetivo do “Trote Solidário”, realizado nesta sexta-feira (26/02), por todas as turmas do curso, com a doação de sangue para a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron), que abastece todas as unidades de saúde de Porto Velho com o produto. 

Os acadêmicos do Curso de Fisioterapia lotaram as dependências da Fhemeron, nesta sexta-feira, no período das 14 às 18 horas. Alguns foram de carro próprio, mas a maioria foi transportada até lá pelo ônibus da fundação. De acordo com o Coordenador do Curso, professor Renato Campos, a adesão ao trote solidário foi de mais de 85% da turma. Ele aprovou e apoiou a iniciativa, “pois o gesto solidário de doar sangue e leite demonstra alto nível de consciência e cidadania, além de evitar as constrangedoras brincadeiras de mau gosto, geralmente organizadas por veteranos para recepcionar os calouros”. 

Sangue e Leite 

“O trote solidário foi uma iniciativa da 1ª Turma de Fisioterapia da FIMCA para substituir o trote tradicional, que muitas vezes resulta em violência e constrangimentos, por uma ação social envolvendo não só os calouros, mas todos os alunos do curso”, ressaltou Ariele Mendanha, coordenadora do movimento. Ela acrescentou que o trote solidário foi dividido em duas etapas: a primeira foi a doação de sangue à Fhemeron, e a segunda, a ser concretizada na próxima sexta-feira (05/03), será a doação de leite (dois litros por acadêmico) à Sociedade Pestalozzi de Porto Velho. 

A caloura Regina Vasconcelos aprovou o trote solidário. Ela revelou que já era doadora de sangue, desde quando residia em Rolim de Mora, e que agora pretende continuar doando. “É muito importante doar sangue. Por isso nós gostamos da idéia e estamos aqui. Quem não pode doar trouxe um amigo, namorado ou algum parente para doar em seu lugar, e todos acharam bacana a recepção dos servidores, as instalações e os equipamentos... De repente o pessoal se interessa e fica vindo doar sangue, de vez em quando”, concluiu. 

Segundo a assistente social da Fhemeron, Maria Nazaré Barbosa Silva, “a doação dos acadêmicos de Fisioterapia da FIMCA veio em boa hora, pois estávamos com os nossos estoques em baixa. A média diária de doações é de 50 a 70, mas as saídas para as unidades do governo e particulares são maiores, chegando a picos de 80 por dia”, explicou. 

Seja um doador de sangue 

Maria Nazaré conclamou a comunidade acadêmica de Porto Velho a seguir o exemplo do Curso de Fisioterapia. “Temos tantas faculdades em nossa capital. Se cada curso fizesse uma campanha dessa a cada semestre, diminuiria muito nossa dificuldade em atender a demanda". 

A assistente social esclareceu que a fundação funciona de segunda à sexta-feira, das 07 às 18h30, na Jorge Teixeira, ao lado do Hospital de Base. “Contamos com a sensibilização das pessoas e esperamos que todos possam fazer sua parte na ajuda ao próximo", finalizou Maria Nazaré. 

Para uma pessoa doar sangue, basta que ela tenha mais de 18 anos de idade, mais de 50 quilos, estar em perfeitas condições de saúde e portar documento de identificação com foto. Em seguida, deverá passar por uma bateria de exames, que envolve o hematócrito (para identificar anemia), P.A. (pressão arterial), sinais vitais e temperatura. Após a aprovação, a pessoa passará por uma triagem clínica, onde será questionada sobre comportamento de risco, se fumou nas últimas 02 horas, se ingeriu bebida alcoólica nas últimas 24 horas, se teve malária nos últimos 365 dias, se teve hepatite B após 10 anos de idade e se teve doença de Chagas.

Fonte: Sergio Mello

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