Segunda-feira, 9 de setembro de 2013 - 17h15

Foi aberta na manhã desta segunda-feira, 09, na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, a exposição “Objetos Artísticos” do artista “Botôto”. A mostra ficará aberta à visitação pública até o próximo dia 23. São várias peças artísticas que abordam um contexto e linguajar amazônico e rondoniense, chamando a atenção para a importância da reciclagem de materiais que muitas classificamos como inservíveis, como a peça “Diálogo”, uma escultura tridimensional doada à biblioteca, confeccionada com folhas de jornal. “Busco com essa obra dialogar com o expectador, a fim de despertar nele o interesse pela leitura dos jornais, o material usado na obra, que traz palavras de autoestima. Esse mesmo trabalho com material que traz uma linguagem muito forte a respeito da reciclagem retratando Rondônia, foi visto no ano passado na “Rio + 20”, a reunião de cúpula realizada para discutir o meio ambiente”, disse.
Para a administradora da biblioteca, Lucileyde Feitosa, a exposição de Botôto, por trazer uma arte que utiliza material reciclado, é importante para sensibilizar a população sobre os benefícios das artes à educação. “São obras bem interessantes que buscam despertar o processo crítico das pessoas sobre temas como a dinâmica do espaço da cidade de Porto Velho. Tem também uma obra inspirada na cobra coral, trazendo as questões da Amazônia com seus animais exóticos e cores diversas. É uma arte inspiradora que a vale apena o público apreciar”, incentivou.
Júlio Cézar Pinto de Oliveira, adotou o nome artístico Botôto inspirado nos botos do rio Madeira. O próprio artista revela o motivo: “Certo dia eu estava em uma canoa quando um boto pulou em minha frente e a cena me chamou a atenção. Ao ver que o boto não voltara, insisti em chamá-lo. O eco das palavras me trouxe à mente a palavra Botôto e ouvi a voz de Deus dizendo: a partir de agora o seu nome artístico será Botôto”, revelou.
A arte entrou no seu dia a dia por intermédio da própria família, principalmente do pai que tinha uma oficina em casa. “Essa convivência com o meu pai me despertou esse interesse que trago dentro de mim. Hoje considero-me um artista eclético trabalhando vários segmento artísticos, como as intervenções urbanas”, explicou.
Fonte:Joel Elias
Foto: Medeiros
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