Terça-feira, 14 de junho de 2011 - 16h34
Com o Teatro Banzeiros totalmente preenchido, por professores, gestores e pais de alunos, o prefeito Roberto Sobrinho e a secretária municipal de Educação, Fátima Ferreira, abriram na manhã desta terça feira (14/06), o seminário de Lançamento do Programa de Educação para Paz nas Escolas. O evento se estende até a sexta feira (17/06) com a capacitação dos profissionais de educação que trabalham com alunos do primeiro ao terceiro ano. O Coral AABB na Comunidade que é formado por alunos da escola Elenilson Negreiros fez uma participação especial, entoando o hino municipal e na sequência uma canção sobre a paz.
De acordo com Fátima Ferreira, a iniciativa tem o objetivo de capacitar professores da rede pública para ensinar crianças a lidar com suas emoções dentro do Programa de Educação para a Paz nas Escolas, já implantado de forma exitosa em várias cidades do país. “O fundamental para trabalhar a cultura de paz é envolver as crianças mobilizando a comunidade através da educação, e os educadores tem um papel fundamental neste processo”, comentou.
O prefeito destacou que este programa vem para complementar as ações já em desenvolvimento pelo município. “Temos hoje mais de onze mil alunos sendo beneficiados com atividades esportivas e recreativas, por meio de programas como o Segundo Tempo. As crianças ocupam seu contraturno com atividades saudáveis. E isto tem contribuído de forma significativa para sua formação. O que acontece com as classes sociais mais elevadas, nas quais os filhos estudam num horário e no outro fazem aula de balé, inglês, ou algum esporte, hoje também é realidade para os alunos da rede pública. A prefeitura de Porto Velho, de forma gratuita, proporciona que estas crianças também tenham oportunidades, afastando-as das drogas e de outros riscos”, disse.
Ao final da capacitação, será entregue aos professores o material didático a ser utilizado em sala de aula, alinhado com a faixa etária dos alunos. Os livros trazem em seu conteúdo temas como o respeito pelo outro com todas as suas diferenças; Solidariedade com o outro na satisfação de necessidade de sobrevivência e transcendência; Cooperação com o outro na preservação do patrimônio natural e cultural comum. E abordagens para ajudar as crianças a se acalmarem; Aguçar a percepção dos estados emocionais de outrem; compartilhar sentimentos como meio de resolver e analisar como o nosso comportamento atinge os outros.
Após a capacitação dos educadores, será a vez de levar à sala de aula o material e começar o programa de fato, inserindo-o como disciplina. “Entre uma aula e outra os professores estarão inserindo a cultura de paz”, acrescenta a secretária Fátima.
O programa
O idealizador do Programa de Educação para a Paz nas Escolas, professor João Roberto Araújo, falou sobre as experiências vivenciadas e que resultaram no material didático utilizado hoje pelos alunos e professores em sala de aula, em várias cidades. “Temos que inserir e reforçar no dia a dia dos alunos o tema. Assim como estas crianças aprendem sobre matemática, português, história e geografia, a cultura de paz deve ser tratada também como um assunto essencial na formação deles. Devemos trabalhar as questões emocionais das crianças nas escolas como forma de diminuir a violência. Por muitos anos a sociedade ignorou as emoções, o que pode vem a ser prejudicial na primeira infância, e em consequência, na fase adulta. É fundamental uma alfabetização emocional. Sentar com as crianças e falar abertamente sobre sentimentos como a mágoa, o ciúme, a inveja, a raiva”, relatou.
Discursos
Discursaram, enfatizando sobre a importância do programa, a diretora do departamento de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Gláucia Negreiros, representando o conselho de Mulheres, Angela Maria, o conselho de Educação, Ieda Baleeiro, o coordenador de Políticas Públicas, Samuel Pessoa e o promotor da infância Marcelo Oliveira. “Será oportunidade para reforçar a luta contra a violência nas escolas”, disse Gláucia. “É preciso intensificar as ações no ambiente escolar, pois é lá que as crianças e adolescentes passam boa parte de seu tempo”, destacou Ângela Maria. “Este programa vai oportunizar que crianças e adolescentes vivam num ambiente melhor, sem preconceitos, com mais harmonia, e que sejam cidadãos melhores no futuro”, afirmou Ieda. “ As pesquisas nacionais mostram que nas escolas onde existem atividades extras para as crianças, a violência vem diminuindo, mas é preciso fazer mais. Ampliarmos a rede de proteção e prevenção da violência. Envolvermos a comunidade no entorno da escola, a igreja, as tribos urbanas ou demais grupos sociais nos quais estes adolescentes vivem. E agregado a isto, inserir como disciplina na escola, a cultura de paz, que é primordial para um crescimento saudável e uma formação mais cidadã”, discursou Samuel Pessoa. “É preciso trabalhar a cultura de paz nos anos iniciais, como forma de se antecipar a possíveis problemas, pois depois, quando eles crescem é mais complicado mudar seus pensamentos e comportamentos. O MP é parceiro de ações que visam a cidadania, por isso quero parabenizar a prefeitura de Porto Velho por esta iniciativa”, comentou.
Fonte: Meiry Santos
Foto: Frank Néry
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