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Cremero promove curso sobre ética médica a residentes


Na noite desta quinta-feira (02), pelo menos 23 médicos residentes estiveram na sede do Conselho Regional de Medicina de Rondônia, na avenida Costa e Silva, em Porto Velho, onde participaram da primeira de uma série de aulas sobre ética médica promovidas pelo Cremero. O curso tem duração de cinco semanas, e é realizado sempre às quintas-feiras, a partir das 19h.

Para discorrer sobre o assunto a direção do Conselho designou conselheiro José Ferrari – médico oncologista e coordenador do curso de medicina da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Além de José Ferrari, a primeira aula contou com a participação do conselheiro federal e tesoureiro do Conselho Federal de Medicina (CFM), Hiran Gallo, que falou aos residentes sobre o papel do CFM e dos CRMs na sociedade. A vice-presidente do Cremero, médica Inês Motta, fez a abertura da aula inaugural e recepcionou os convidados.

Antes abordar o assunto principal de sua exposição, José Ferrari fez um breve resumo sobre ética e moral com uma abordagem filosófica e científica sobre o tema. Ferrari disse que o objetivo dessas aulas é fazer o médico perceber que o código de ética não é uma imposição de leis, mas um lembrete do que é certo ou errado. “O código de ética tem por objetivo apenas recordar o que o médico deve ter aprendido em casa, na escola ou na igreja”, comenta.

Criado em 1928 o Código de Ética Médica é composto de 145 artigos. A maioria fala sobre as responsabilidades do médico. Apesar de já ‘ser conciso e altamente coerente’ o Código de Ética é discutido e reavaliado periodicamente pelo CFM, segundo revelou o conselheiro federal José Hiran Gallo. “A intenção do Código não é meramente punir o médico ou restringi-lo, mas garantir um atendimento médico eficaz e de qualidade à população”, enfatizou Hiran.

Na ocasião, Hiran Gallo atentou também para o problema do número excessivo de faculdades em todo o País sem a menor condição de funcionamento e a questão de brasileiros que se formam na Bolívia e que não são reconhecidos como médicos no Brasil. “Assim como o Código de Ética, o CFM e os CRMs existem para inibir a prática ilegal da medicina e defender a população de profissionais desqualificados para o exercício da medicina”.

A realização do Curso de Educação Continuada e a implantação do pólo de Telemedicina em Rondônia também foi citado por Hiran Gallo. Segundo ele, o CFM já liberou R$ 50 mil para a aquisição da aparelhagem que será usada no programa de telemedicina e telesaúde.

Fonte: Cremero

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