Quinta-feira, 2 de junho de 2011 - 05h52
A pedido do deputado federal Padre Ton (PT-RO), a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional aprovou ontem (1) a realização de audiência pública para debater a situação dos cursos de Medicina das faculdades particulares localizadas na Amazônia Legal em relação ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), do Ministério da Educação.
“Nosso objetivo é discutir as regras instituídas pela Portaria Normativa nº 4, de 05 de agosto de 2008, que regulamenta a aplicação do Conceito Preliminar de Cursos superiores (CPC). Entendo que é preciso estabelecer medidas que considerem as especificidades das instituições de ensino superior que estão na região amazônica”, diz o deputado Padre Ton.
Ele explica que para serem aprovadas no sistema de avaliação e se manter como curso regular é preciso que as faculdades tenham pelo menos 60% de professores doutores, o que as classificam na pontuação 3.
“Ocorre que as faculdades da nossa região ficam em situação de desvantagem no mercado em relação as que são situadas em outras regiões. São carentes desses profissionais, e para conseguir professores com esse nível de formação tem de pagar um salário muito maior para que se sintam estimulados a trabalhar na Amazônia. Ou teriam de investir, elas próprias, na formação de doutores na região. De modo que avalio ser importante esse debate, para quem sabe adotar regras diferenciadas para a Amazônia”, diz o deputado Padre Ton.
Para o deputado, a situação de carência desses profissionais para os cursos de medicina precisa de atenção do governo federal. “Esta é uma realidade que inclusive dificulta a contratação desses profissionais em nossa região”.
O deputado federal Miriquinho Batista (PT-PA) parabenizou a iniciativa de Padre Ton e disse que situação semelhante é encontrada em diversos cursos, não apenas Medicina, citado o caso de Engenharia. “É preciso considerar as peculiaridades da região amazônica, não apenas na questão do ensino superior, mas em todas as demais questões”.
Padre Ton sugeriu que sejam convidados para a audiência pública o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa e um representante da Associação Brasileira das Mantenedoras das Faculdades Isoladas e Integradas (Abrafi).
Fonte: Mara Paraguassu
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