Sexta-feira, 5 de outubro de 2018 - 20h17
Minas tem muita coisa diferente.
O sotaque é diferente.
Há gente diferente.
Que te leva passear, comer e rir.
Há um carinho por quem não é de lá.
E, claro, não faltam caminhos.
Sempre foi assim comigo.
Só não sabe quem não comeu goiabada com queijo.
O pão de queijo com café, nem se fale.
Lembro até hoje a briga que foi ter meu doce de leite.
Ganhei e quase não levei.
Eu acho que todo mundo sabe disso, até o Milton Nascimento.
Se Minas não fosse boa – ou bom, tanto faz –, Tiradentes não teria vergado por lá.
E tenho certeza de que comeu muito doce de leite.
Também ouviu muitas histórias.
Mas, duvido que tenha ouvido uma voz doce de leite.
Eu ouvi, hoje, agorinha, e não há nada mais doce pra te fazer sonhar e dormir.
Existe uma Água Branca, para além de Ouro Preto.
Mas, só existe uma voz doce de leite.
E te juro, é tão açucarada que você derrete.
E é o único doce de leite que só faz bem, não engorda, não gera nada, a não ser a vontade de ouvir mais.
Tá aí, você conhece o Uai e o Trem, mas voz doce de leite eu garanto que não.
Eu ouvi hoje...
Sabe do que mais?
Ouvi de novo, pra dormir.
E vou dormir feito criança-miúda, com puro afeto.
Porque é meu doce predileto.
Mais ainda sabendo que nomeei uma voz doce de leite.
Sabe, tô feliz. Nomeei uma voz: doce de leite.
Você só saberá quando fizer, provar, ou compartilhar com alguém algo doce, sem ser agridoce de mais.
Hoje vou me lambuzar.
Não com o doce de leite, porque não tenho a mão, mas com a voz.
Pronto. Falei.
Se não entendeu ainda, pergunte lá como é o malemolengo de baianeira.
Só tem uma explicação, que não vou passar aqui...
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