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Vinício Carrilho

Diário Oficial da Caverna - O pandemônio de jecas


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O bolsonarismo em poucas linhas

Imagina você que o Jeca Tatu, do Monteiro Lobato, superlotado de todos os preconceitos do autor e da personagem, num cadinho só, chegasse ao poder supremo. Este Jeca, por sua vez, apesar de ungido, chegou ao poder com a ajuda de outros jecas, miúdos, esquálidos ou ricos e emplumados(as). Esses mini jecas, ou jequinhas seguidores doentes do Jeca Pai, formam uma multidão que renderia milhões de crônicas para descrevê-los. Mas, pra sintetizar, pense no bolsonarismo como a militância de mini jecas na forma de robôs. Há robôs na vida comum e na internet: os bots que alavancam o bolsonarismo. Por fim, para visualizar melhor, imagine uma concentração de todas as personagens cínicas, cruéis, alucinadas, degradantes, perversas, hipócritas e sociopatas, todas elas falantes numa pandemia de horror. Este é o pandemônio em que essas personagens saem alegremente de todos os romances e crônicas de Jorge Amado e Machado de Assis para nos assombrar, dia e noite: sim, o pandemônio te acompanha no pesadelo. Põe tudo isso num balde e você verá, ilustrativamente, o que é, o que fazem e o que querem os mínios do bolsonarismo. Vou usar máscara de carranca, pra sair de casa. O desenho vou deixar para o cartunista.

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