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Gente de Opinião

Silvio Persivo

Um jogo para se esquecer


 
O jogo Brasil e Portugal foi um jogo perfeitamente esquecível. Até agora as jogadas que são repetidas me parecem não merecer a benevolência de uma repetição. É verdade que quase tiveram dois ou três gols o que seria um fato imerecido para o pouco futebol que jogaram. Os dois goleiros fizeram suas funções, mas, os jogadores apontados como melhores, como foi o caso de Cristiano Ronaldo e Lúcio, a meu ver, ficaram devendo e inverteram os pólos do que seria de se esperar. No Brasil, que teve a maior posse de bola e mais atacou, quem se destaca é um defensor e a equipe que mais se defende tem como destaque um atacante. Ou seja, algo deve estar muito errado. E esteve. O jogo foi muito abaixo do que se poderia esperar das duas equipes.

No primeiro tempo, que o Brasil dominou, faltou criatividade e armação do jogo. O fato de Lúcio, que não pode e não deve ser armador, era quem tentava armar e, poristo mesmo, propiciou as melhores condições para o ataque português que tinha em Cristiano Ronaldo seu jogador que mais se movimentava. Só mesmo se movimentava na medida em que, poucas vezes, levou vantagem com a defesa brasileira e, para piorar, chutava muito mal. É sintomático que o lance real de gol que Portugal teve foi menos uma jogada que uma falha da defesa com Lúcio tocando a bola para o atacante português quase marcar. Este lance e mais um toque de Neimar, uma cabeçada de Luiz Fabiano e um chute à distância de Ramires. É muito pouco ainda mais considerando que o juiz, por falta de juízo e de bom senso dos jogadores na maioria das vezes, distribuiu 7 cartões entre os quais três para os brasileiros. É que bestamente alguns jogadores se comportaram como se estivessem em pelada e passaram a disputar quem dava mais pancada. Um horror. E o futebol ficou tão ruim que Portugal conseguiu ser muito melhor do que o Brasil no segundo tempo.

Dunga, só faltou ficar histérico na boca do campo, mas, custou muito a mudar e não foi muito feliz nas mudanças. Josué não apareceu em campo. Grafite, como Luiz Fabiano, entrou tarde e ficou isolado e, quem deveria ter entrado mais cedo, Ramires de objetivo deu um chute perigoso. Bem, o jogo não valia muito mesmo, porém, quando as equipes entram em campo se espera que, pelo menos, criem alguma coisa, façam o mínimo para pagar o ingresso. Não foi o caso. As pessoas que foram ao campo somente tiveram a opção de tocar vuvuzuelas e fazer olas enquanto monotonamente as equipes mostraram no gramado, num jogo monótono e sem brilho, que, o empate era um bom resultado. Isto já se sabia antes do jogo na medida em que classificava o Brasil como primeiro e Portugal como segundo, de vez que, como se esperava, Costa do Marfim somente fez três a zero na Coréia. Foi um jogo de classificação melancólico. È melhor olhar para frente e esquecer.

 Fonte: Sílvio Persivo
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