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Silvio Persivo

O dramático final da Chave C



No gramado do Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth, o árbitro alemão Wolfgang Stark apitou o fim do jogo. O que também selava a vitória da Inglaterra por 1x0 sobre a  Eslovênia, um gol de Defoe, que aproveitou um lançamento se antecipando à defesa e teve a colaboração do goleiro que não segurou uma bola que veio em cima dele. Apesar de tudo o resultado naquele momento era muito boa para as duas seleções, que avançavam abraçadas para as oitavas de final. O imprevisto veio de longe, pois, no exato momento em que o juiz apontava o centro do campo, o pé direito do principal  jogador americano, Donnovan, estragou a festa acertando com precisão um rebote para marcar para os Estados Unidos aos 45 minutos do segundo tempo contra a Argélia. Assim, no apagar das luzes, num grupo embolado ele colocou seu time na próxima fase como líder do grupo, derrubou os ingleses para o segundo lugar e mandou os eslovenos para casa. O gol poderia ser chamado de “Sim, nós podemos”.

Os dois 1x0 no fim fizeram justiça aos dois times, EUA e Inglaterra, que foram melhores, dominaram seus jogos, porém, não conseguiram traduzir em gols esta superioridade. O que não podia imaginar era um final tão dramático. Os ingleses festejavam a vaga certos de terem alcançado o primeiro lugar do grupo sem saber ainda que, no mesmo instante, os EUA haviam marcado contra a Argélia em Pretória. Ajoelhados no campo, festejando, de joelhos no gramado, com abraços e sorrisos por todos os lados ficaram sabendo que vão enfrentar nas oitavas não o segundo, mas o primeiro colocado do grupo D, que sai da disputa entre Alemanha, Austrália, Sérvia e Gana, devido à notícia do gol em Pretória demorou a chegar a Porto Elizabeth. Quando chegou, pegou todo mundo de surpresa. Para os eslovenos, a decepção foi ainda maior tanto que, apesar de terem tido o passaporte na mão até o último instante para as oitavas, tiveram que dar fim à comemoração de forma abrupta e agora vão voltar para casa na companhia dos argelinos.

Um exame imparcial do grupo, mesmo considerando que a melhor partida entre eles aconteceu entre Estados Unidos e Eslovênia, parece indicar que avançaram os melhores e, por vias tortas, se fez justiça na medida em que, naquele jogo, os EUA, se não fosse um erro do juiz, teria vencido e a Eslovênia estaria fora. Sem dúvida valeu também o avanço da Inglaterra que, aos trancos e barrancos, chegou na outra fase, embora, é preciso reconhecer que são os norte-americanos, mesmo se classificando de uma forma tão dramática, que apareceram como o melhor time do grupo ainda que falhando muito nas finalizações. A exceção, que salvou o time, tem o nome de Donnovan. É o bicho!
 

Fonte:Sílvio Persivo. 
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