Segunda-feira, 22 de maio de 2023 - 14h02
Como
um estudioso e incentivador do empreendedorismo e da economia criativa li, e me
deixou muito feliz, a iniciativa do Governo do Estado de, durante o período da
Rondônia Rural Show Internacional ter criado uma experiência inédita e
inovadora que é o Jipa-Festival de Gastronomia e Música, em Ji-Paraná, uma
proposta que visa aprimorar o setor gastronômico da cidade aproveitando o fato
de que as pessoas que para lá se deslocam ficam sem opções fora da feira.
Trata-se também de uma proposta arrojada na medida em que reúne mais de 30
bares e restaurantes, no período de 22, esta segunda feira, até o dia 28 de
maio no antigo Posto Vitória 1, bairro 2 de Abril (1º Distrito) pratos de
culinárias variados com opções musicais de vários estilos e ainda exposições de
artesanato com participantes dos projetos municipais Empreende Mulher e Troca
de Saberes, que valorizam a arte local. Ainda mais que todos os participantes
tiveram um treinamento; foram capacitados, por meio de oficinas, para além de
oferecer o melhor da cozinha e da música local- tem bandas de todos os tipos:
MPB, sertaneja,samba e eletrônica-com foco em dar ao público o melhor
atendimento possível.
Não
há como não bater palmas para a iniciativa na medida em que sempre reclamo, o
que, aliás, acontece em toda a Amazônia, constata-se a falta de políticas
públicas para gerar renda e emprego por meio da economia criativa, que um modelo de negócio ou gestão que se origina
em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento,
criatividade ou capital intelectual de indivíduos. Este tipo de política é
sumamente importante por não apenas valorizar e dar identidade ao que se produz
localmente e, quando bem aproveitado, ser uma forma de projetar o município e o
estado. Lembro-me aqui, de passagem, que do Festival de Parintíns, que, às
margens do rio Amazonas, a 420 quilômetros de Manaus, deu visibilidade à
rivalidade dos bois amazonenses, uma variação dos boi-bumbás do Maranhão que
agregou aspectos indígenas e tem uma identidade própria. Ou o Festival de Jazz
& Blues de Maranguape, que também coloca a cidade em evidência, entre
tantos outros. É verdade que, hoje, já existem em Rondônia muitas iniciativas
neste sentido, mas falta o governo estadual ter uma política e organizar esses
movimentos até como uma forma também de incentivar o turismo. Por isto saúdo a
iniciativa, que inclusive aproveita o fato de Ji-Paraná ter um público
visitante numeroso gerando uma oportunidade única e espero, por ter certeza do
sucesso da iniciativa, que seja repetida na próxima feira. Mas, mais do que
isto espero que este seja o início do despertar do Governo de Rondônia para a
necessidade de criar uma forte política pública de economia criativa e,
principalmente, de gerar uma iniciativa, em Porto Velho, similar a do Porto
Digital, de Recife, aproveitando a reabertura da Complexo da Madeira Mamoré.
Como o centro do Recife foi, o de Porto Velho precisa ser revitalizado para se
tornar um grande espaço de shows e de economia criativa.
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