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Gente de Opinião

Silvio Persivo

Espanha e Paraguai avançam em jogos retrancados



 
Paraguai e Japão disputavam o mesmo sonho: se classificar pela primeira vez para a fase de quartas de final de uma Copa do Mundo. E, por terem o mesmo objetivo, Paraguai e Japão se igualaram em se defender bem seja no tempo normal, seja na prorrogação no duelo desta terça-feira, no estádio Loftus Versfeld, em Pretória. E foram mais de 120 minutos em que o 0 a 0 resistiu proporcionando muita força de vontade, mas, muito pouca emoção. Esta somente veio por intermédio das penalidades e através delas o Paraguai converteu todas as penalidades e o sonho em realidade. Está nas quartas por ter feito cinco penalidades e contar com o erro de Komano, que bateu no travessão. Venceu o Paraguai por 5 a 3, o jogo dos patinhos feios, que foram, de fato, as surpresas da Copa. Ao Japão resta o consolo de ter dado um calor nos paraguaios e quase tê-los eliminado, mas, o quase esbarrou na falta de pontaria e de sorte.

No outro jogo a Espanha com criatividade prevaleceu sobre a eficiência defensiva de Portugal. A Espanha dominou Portugal durante todo o jogo com a posse de bola quase todo tempo e, se venceu por 1 a 0, em parte se deve a excelente forma do goleiro Eduardo que evitou alguns chutes muito difíceis de serem defendidos e, em parte, a uma certa ansiedade dos espanhóis, que demonstraram muita garra, um desejo muito grande, de ganhar que atrapalhou as finalizações. Porém, depois de um início complicado, com a derrota para a Suíça, a Espanha teve um desempenho mais compatível com o que se espera de um time que é campeão europeu e tem perdido muito poucas vezes nos últimos tempos. Quase não correu riscos e foi premiada, por sua determinação, com o gol de Villa. Por sinal David Villa, que marcou o gol da partida, fez seu quarto na Copa, e se juntou ao argentino Higuaín e ao eslovaco Vittek, até agora, como os artilheiros da Copa do Mundo. De qualquer forma não só avançou como provou plenamente que é uma equipe difícil de ser batida e que é séria candidata a levantar o caneco, em especial pela qualidade da sua troca de passes. No jogo teve 61% da posse de bola contra apenas 39% de Portugal, o que demonstra seu total domínio da partida. O desconsolo português é acentuado pelo fato de que sofreu um único gol em quatro partidas. Xavi foi eleito o craque do jogo com uma atuação mais uma vez destacada. Agora estão definidos os oitos times finalistas e suas partidas: Uruguai x Gana; Brasil x Holanda; Alemanha x Argentina e Espanha x Paraguai. A lógica não vale nada nas atuais circunstâncias onde um gol no começo, ou no fim, um erro de arbitragem ou uma expulsão podem fazer toda a diferença. Nesta Copa mais do que nunca cada jogo é um jogo. E só no campo as coisas se decidirão. De qualquer forma quem melhor se apresentou até agora foi a Alemanha, seguida do Brasil, da Argentina e da Espanha. Isto, porém, não quer dizer nada como comprovaram as zebras que já passearam pelos gramados africanos. É preciso verificar, no entanto, que com 100% de aproveitamento só a Argentina e a Holanda, embora Brasil, Uruguai e Paraguai também não tenham perdido.

 Fonte: Sílvio Persivo
 
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