Sábado, 22 de dezembro de 2012 - 19h38
O percentual de famílias de Porto Velho com dívidas caiu ao seu nível mais baixo este ano, neste mês de dezembro, caindo de 63,7%, em novembro, para os atuais 59,5%. Os resultados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-FECOMÉRCIO/RO em parceria com a Confederação Nacional do Comércio-CNC relativos a este mês que apontam uma queda de -6,59% no endividamento, ou seja, o número de famílias endividadas caiu de 75.815 famílias para 70.885. Em relação ao endividamento das famílias brasileiras que este mês, que cresceu, é de 60,7%, ou seja, o endividamento das famílias brasileiras é 2% maior que os das famílias de Porto Velho. Também as famílias brasileiras com dívidas ou contas em atraso passaram de 21% em novembro para 21,7% neste mês, e, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o total de famílias que não terão condições de pagar as contas ou dívidas atrasadas também aumentou, de 6,8% para 7% entre novembro e dezembro, o que é maior que os níveis de nossa capital. Em Porto Velho, as famílias com contas em atraso caíram de 21,5%, em novembro, para 16,3% em dezembro. Já as famílias que não terão condições de pagar suas contas caíram de 6,2%, em novembro, para 3,7%, ou seja, uma queda de 40,3% das famílias.
O tempo médio com pagamento em atraso em Porto Velho saiu de 56 dias, em novembro, para 50 dias, enquanto o tempo médio de comprometimento com dívidas, que, em Porto Velho, que foi de 6,3 meses, em novembro, caiu para 6 meses em dezembro. Um fator que auxilia e deve puxar o consumo é o fato de que apenas 8,3% das famílias se consideram muito endividadas, as que se consideram mais ou menos são 20,4 %, os poucos endividados são 30,8% e que dizem não ter dívidas são, em dezembro, a grande maioria: 40,3% das famílias. Apenas 0,2% não responderam.
Endividamento e Inadimplência de Porto Velho
Síntese dos resultados Outubro/Novembro/Dezembro 2012 (Em %)
| 
				 
  | 
			
				 Outubro  | 
			
				 Novembro  | 
			
				 Dezembro  | 
			
				 Variação % Out/Nov  | 
		
| 
				 Total de Endividados  | 
			
				 62,7  | 
			
				 63,7  | 
			
				 59,5  | 
			
				 -6,59  | 
		
| 
				 Dívidas ou Contas em Atrasos  | 
			
				 16,2  | 
			
				 21,5  | 
			
				 16,3  | 
			
				 -24,2  | 
		
| 
				 Não Terão Condições de Pagar  | 
			
				 4,6  | 
			
				 6,2  | 
			
				 3,7  | 
			
				 -40,3  | 
		
	 
	Entre as famílias em atraso predominam as contas atrasadas com atraso com até 30 dias que são 38,5% das famílias, em dezembro, que representavam, em novembro, 38,2% delas. Em seguida surgem as famílias que tem dívidas entre 30 e 90 dias, que representavam 27,2% do total em novembro, e são agora 36%. Acima de 90 dias que foram 38,2%, em novembro, são agora apenas 24,4%, ou seja, as dívidas das famílias de Porto Velho são, preponderantemente de curto prazo. Somente 1,1% das famílias entrevistadas não responderam. Quanto ao nível de comprometimento das rendas das famílias sobressaem-se os comprometidos com entre 11 e 50% estão das rendas que foram 45,1%, em novembro, e são, em dezembro, 45,6%. Os que tem  comprometimento de até 10% da renda subiram dos 40% do mês passado para 43% em dezembro e mais que dobrou os que  tem um comprometimento da renda acima de 50% que eram, em novembro, só 4,7 % e, agora, em dezembro, são 8,9%. E 2,5% não sabe ou não quis responder.
	 
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Os cartões de crédito, que continuam na liderança como a maior fonte de endividamento das famílias, passaram de 51,8%, em novembro, para 58,7% em dezembro. Logo depois continuam em segundo lugar, o endividamento com os carnês, porém, com a responsabilidade sobre as dívidas das famílias caindo dos 45,2% para 42,1% em dezembro. Outros destaques nas dívidas foram o financiamento de carro, que saiu dos 10,3% de novembro para 14% em dezembro, o crédito consignado ( que caiu de 11,9% para 11,1% em dezembro), e o crédito pessoal, que foi 9,2%, em novembro, e respondeu somente por 7,7% das dívidas das famílias em dezembro.
	Fonte: Sílvio Persivo / CNC/Fecomércio/RO.
	 
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