Quinta-feira, 10 de março de 2011 - 06h42
Encontrado sem vida no local de trabalho
A morte do jornalista Paulo Queiroz Bezerra, colunista do jornal O Estadão do Norte e de diversos site de nosso Estado abala mais uma vez a sociedade de Porto Velho que, antes e durante o carnaval, já chorava a morte de Manelão. Paulo Queiroz, o mais notável colunista político do nosso Estado, foi encontrado morto nesta quarta-feira na sede do site Rondoniasim, localizada numa sala na avenida 7 de Setembro com Campos Sales, no centro de Porto Velho. Não se sabe exatamente o dia nem a causa da morte de Paulo Queiroz. A família do jornalista só encontrou o corpo na tarde desta quarta. Ele tinha sido visto com vida pela última vez na segunda-feira. Há suspeitas de suicídio porque Queiroz andava depressivo ultimamente. Paulo Queiroz teve uma excepcional trajetória no jornalismo de Rondônia. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas de Rondônia, correspondente do Jornal do Brasil (RJ) na Amazônia, articulista político dos jornais O Guaporé, Diário da Amazônia e muitas outras publicações, bem como exerceu a função de assessor de relações públicas da Universidade Federal de Rondônia no qual se aposentou. Recentemente havia retornado ao jornal Estadão do Norte. Atuava também na recém-criada revista Painel Político e site Tudo Rondônia e, no passado, foi um letrista de sucesso e um boêmio dos melhores. Ultimamente estudava filosofia,mas, parou. Talvez também fosse um esteta, pois, gostava de música clássica e, para quem tem bom gosto, este não é, de fato, um mundo fácil de se viver. De uma coisa é certa: perdemos em pouco tempo dois personagens memoráveis. Paulo Queiroz é uma personagem de histórias que só poderiam ser vividas nos trópicos e, mais particularmente, nesta terra onde o folclore e a vida se confundem. Ficamos ainda mais pobres de espirito.
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