Segunda-feira, 16 de junho de 2014 - 21h47

Foto BBC Sport
Alemanha e Portugal é um clássico europeu e como tal se esperava que fosse um jogo difícil. É verdade que enquanto o time alemão tem diversos craques de talento, por outro lado, reconhecidamente craque no time português só tem o melhor do mundo: Cristiano Ronaldo. E não se pode dizer que ele não tentou, de qualquer forma, modificar as coisas, porém, ao seu lado não estavam os companheiros do Real Madrid que jogam para a frente e lhe dão bolas redondinhas. Ele teve que se virar para achar a bola e ainda por cima com uma marcação que não lhe deu folga. Bem que tentou, mas, sejamos justos: não teve a menor oportunidade para mostrar que é o melhor do mundo. Ficou mesmo como o mais fotografado, o mias visado e o metrossocial da partida.
No campo, a partir da bola rolar, a Alemanha, apesar dos ataques de ambos, mostrou que estava em vantagem logo, quando aos 8 minutos, Khedira quase faz numa bola em que rebateu o chute do goleiro português passando próximo a um gol sem ninguém. E se isto foi a introdução logo veio o complemento, aos 12, o árbitro Milorad Mazic marcou pênalti de Pereira no atacante Götze e Müller anotou o primeiro – forte, rasteiro, no canto direito sem defesa para o goleiro. Mesmo tentando se acertar nada se acertava no time português, de forma que a Alemanha seguiu dominando o jogo e, quatro minutos depois, ampliou o placar (aos 32, numa cabeçada de Hummels). O que já estava ruim ficou muito pior quando, aos 36 minutos, o zagueiro português Pepe acertou uma cabeçada em Müller, caído no chão depois de tê-lo atingindo numa disputa de bola. A expulsão selava o domínio alemão e o destino da partida, mas, o desânimo português permitiu ainda um gol aos 45 minutos. De novo com Müller, em rebatida errada do zagueiro Bruno Alves.
No segundo tempo a Alemanha diminuiu o ritmo e, fazendo valer um jogador a mais em campo para controlar a partida, somente se arriscava na boa. Cristiano Ronaldo se desesperava em esforços isolados para fazer um gol, mas, até na falta que bateu bem o goleiro pegou. Decisivamente não era o dia dele. O dia era mesmo de Müller, que aos 23 minutos, aproveitando uma falha do goleiro português Rui Patrício, fez o seu terceiro se tornando o artilheiro da Copa e o nome do jogo. Foi um vexame para a seleção portuguesa, em especial, por levar tantos gols numa partida e aumentar a necessidade de melhorar muito para poder seguir adiante. Já os alemães carimbaram, praticamente, a carteirinha para a outra fase com a classificação de “perigosos” e, decerto, não será um time fácil de ser batido.
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