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Silvio Persivo

A Laranja descasca a Celeste




Não. Não foi tão fácil como se poderia pensar, mas, a Holanda chegou mais uma vez a final de uma Copa do Mundo. E, quem verifica que chegou com 100% de aproveitamento não pode deixar de reconhecer que o foi de forma merecida. No jogo com o Uruguai durante todo o primeiro tempo, embora muitos possam achar que não jogaram lá essas coisas, tocaram a bola de pé em pé, buscando um espaço, uma brecha que fosse, para tentar penetrar no paredão celeste. Não se pode subestimar a equipe sul-americana, que, malgrado, suas limitações, é aguerrida, sabe se fechar bem e conseguia brecar as investidas laranja sempre tentando encaixar um contra-ataque. Um jogo deste tipo vira uma partida tática ou da espera de um erro ou de uma jogada que desequilibre. No Uruguai faltava o acerto no passe. Forlán e Cavani só viam a bola passando por cima sem poder pegar uma bola que permitisse surpreender os grandalhões holandeses. A diferença foi mesmo que Van Bronckhorst encaixou, de fora da área, um petardo que a má colocação do goleiro impediu que pegasse. Para surpresa geral o Uruguai empatou dando o troco com Forlán, quase no fim do primeiro tempo.

No segundo tempo o jogo começou mais solto e qualquer coisa parecia que poderia acontecer. Uma vez mais a Holanda foi bafejada pela sorte (e para se ser campeão do mundo também é preciso ter sorte), pois, Sneijder chutou uma bola que resvalou nos zagueiros e, de forma improvável, entrou. Um gol espírita meio enviesado. Também cercado de polêmica. O s uruguaios reclamaram de impedimento de Van Persie com razão na medida em que mesmo se não chegou a tocar na bola participou, indiretamente, do lance em posição ilegal. Os erros de arbitragem fazem também parte do esporte e não há como evitá-los, supõe-se, sem os meios eletrônicos. Os uruguaios sentiram e, para piorar, depois da queda veio coice. Logo aos 28, veio mais um, ou seja, três minutos depois, Kuyt recebeu pela esquerda e acertou um ótimo cruzamento para Robben, que subiu e escorou. A bola foi no cantinho direito de Muslera e ainda tocou no pé da trave antes de entrar. Era quase impossível a partir dali reverter o placar. O Uruguai foi valente até o fim e não se entregou e, por meio de Maxi Pereira chegou a diminuir, mas, aos 47 já nos acréscimos. Nos minutos finais a pressão uruguaia foi forte, mas, inútil assim como as reclamações contra a arbitragem. No fim Sneijder foi escolhido o melhor do jogo, o Uruguai vai disputar, honrosamente, o terceiro lugar e, merecidamente, a Holanda vai para a final. Resta esperar para ver quem será o outro finalista. A lógica aponta para a Alemanha, mas, a Espanha não será nenhuma surpresa. É um time difícil de bater e muito compacto. Vou torcer por ela por ser mais fraca e não ter ido a uma final. Agora a Alemanha vem jogando muito melhor.

 Fonte: Sílvio Persivo 
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