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Sergio Pires

Primeira Mão - 30/11/10


Primeira Mão - 30/11/10 - Gente de Opinião 
 

A HORA É DE ESCOLHER SE ENTREGAMOS

OU NÃO O BRASIL PARA OS CRIMINOSOS

 Os aliados estão começando a seguir uma estratégia de sair do Iraque e do Afeganistão. Lá, duas guerras violentas que duram anos mataram centenas de pessoas. Armamentos sofisticados, terrorismo, homens-bomba, mulheres-bomba, crianças-bomba, transformaram os dois conflitos num dos mais sangrentos da era moderna. Milhares morreram. Quase tanto quanto já morreram inocentes e culpados na guerra civil que assola o Rio de Janeiro, no Brasil, há quase duas décadas. O domínio do tráfico de drogas e o livre comércio de armas pesadas, que entram pelas nossas fronteiras como se fossem perfumaria, abastecem o crime organizado, que enfrenta a polícia como um exército muito bem preparado. Some-se a essa gente cruel e que está se lixando para a vida humana, a banda podre da polícia, onde a corrupção impera e os homens e mulheres, por vezes, parece, estão perto da exceção: se terá então um quadro trágico do que está acontecendo na mais bela cidade brasileira. Mas há mais. As facilidades que a legislação imposta por defensores dos direitos humanos dos criminosos proporcionam aos reis do crime, somadas à impunidade, são um incentivo para que eles continuem mandando e desmandando na vida de uma cidade que hoje tem quase 9 milhões de habitantes.

Sem uma política de presença forte dos órgãos de segurança nas fronteiras; sem penas duríssimas e isolamento total dos comandantes do crime; sem uma limpeza geral na polícia, mandando os corruptos para a cadeia ou até para o inferno, se for necessário, não haverá fim para a terrível guerra que assola o Rio e pode se espalhar pelo país inteiro. Está na hora dos governos – o federal e os estaduais – ao lado do Congresso e do Judiciário, agirem em nome da população vitimada. Ou então que deixem assim, até que não haja mais cura para o câncer que se alastra. Mas a escolha tem que ser feita agora. 

 

ORDEM À DISTÂNCIA

Os bandidões do Rio de Janeiro estão tomando conta do presídio federal de Rondônia. Entre eles, os mais perigosos, cruéis e donos da vida e da morte de dezenas de pessoas. De dentro do presídio, via parentes e advogados, eles mandam as ordens para seus subordinados, a mais de 3 mil quilômetros de distância. Não estão isolados coisa nenhuma!

NOVA ELEIÇÃO

Uma importante eleição que se realiza no próximo dia 16 de dezembro, movimenta prefeitos do Estado. E também o grupo de Confúcio Moura, que assume o governo em janeiro. Trata-se da escolha do novo presidente da Associação dos Municípios de Rondônia, a Arom.

SAI EM VANTAGEM

Dominar a entidade, que representa todos os alcaides rondonienses, é um importante trunfo político. Por isso, os dois principais grupos – o do governo que está saindo e o do que está entrando – estão de olho na disputa. Ambos querem eleger o substituto do prefeito Laerte Gomes, de Alvorada do Oeste. A vantagem, é claro, fica ao lado de quem está chegando ao poder.

SETE COMANDANTES

A Arom já teve sete presidentes, desde sua fundação, em 1993. O primeiro foi Janatan Roberto da Igreja. Foi sucedido pelos Francisco Sales, Carlos Magno, Sueli Aragão, José Bianco, Luiz Carlos Sorroche, antes de Laerte.

VÃO ACEITAR?

Pelo menos dois dos atuais deputados eleitos foram convidados pelo governador Confúcio Moura para assumir secretarias em sua administração. Os suplentes estão de olho. Os dois ainda não deram a resposta, mas se aceitarem, mudará, já no início da próxima legislatura, a composição até agora projetada da ALE.

CARA DE NATAL

A pouco mais de três semanas do Natal, já se observa um aumento na movimentação do comércio da Capital. As lojas do Porto Velho Shopping já andam comemorando aumento de vendas. As do centro comercial também. O problema no centro da cidade, para o consumidor, é encontrar local para estacionamento.

DONOS DA RUA

Aliás, é um absurdo o que continua acontecendo naquela região nobre da cidade. Pessoas que trabalham nas imediações estacionam seus carros ali e tomam a vaga o dia inteiro. Como se fossem donos da rua. Quem quer comprar não encontra como estacionar. Prejuízo ao consumidor e ao comércio.  

ÓBVIO ULULANTE

 É impressionante como o óbvio, neste país doido, não seja tão ululante, como diria Nelson Rodrigues. Se o fosse, o casal Valdir e Marinha Raupp não precisaria espernear junto ao Ibama para que a madeira que será retirada das áreas alagadas das usinas de Santo Antonio e Jirau seja beneficiada em Rondônia.

 É O BRASIL!

 Os dois campeões de voto no Estado foram ao presidente do Ibama, Abelardo Bayma Azevedo, fazer o apelo, em nome do bom senso. E do óbvio. Em qualquer outro lugar onde há seriedade nos governos, aproveitar uma riqueza natural que pode apodrecer sob as águas seria tão lógico que ninguém precisaria pedir. Mas como é o Brasil...

 DIFERENTE

 O 2011 que chega será um ano diferente para nosso país. Porque? Ora, porque não haverá eleição. Mas dela, para as Prefeituras, que se realizará em 2012, é só o que se falará durante os próximos 12 meses.  


 

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Fonte: Sergio Pires  - [email protected]
 
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