Quarta-feira, 24 de novembro de 2010 - 05h03

EXEMPLO DA INCOMPETÊNCIA: NO AEROPORTO,
O SOM DOS ALTO-FALANTES DE RODOVIÁRIA
Estamos a três anos e poucos meses da Copa do Mundo no Brasil e o que se vê, ainda, são poucas ações práticas para que estejamos prontos para receber o maior evento esportivo do Planeta. O estádio em que acontecerá a abertura da Copa de 14, o do Corinthians, em São Paulo, não é nada mais que apenas um projeto. No Rio, o Maracanã começou a ser reformado em ritmo lento. O sistema de transporte nas maiores cidades brasileiras é caótico, o trem-bala Rio-São Paulo é apenas uma intenção bilionária. Mas o pior são os aeroportos. Uma verdadeira (usando o termo japonês), “esculhambation”. Vôos atrasados, desrespeito aos passageiros, pistas perigosas, superlotação. O sistema de transporte aéreo do Brasil não consegue atender a demanda interna normal. Imagine-se como será quando recebermos milhões de visitantes do mundo inteiro. E há ainda a preguiça, a falta de atenção, a incompetência. Um exemplo pequeno, apenas para ilustrar. O sistema de som do aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, um dos mais movimentados do país é pior do que aqueles alto-falantes de rodoviária do interior. Não conseguimos resolver pequenas questões como essas. Dá para projetar como poderia ser quando chegarem as hordas de visitantes.
Ainda há tempo. Três anos e meio é o suficiente para que possamos fazer as coisas funcionarem com perfeição. Sem superfaturamento, sem corrupção, com seriedade e competência, temos como fazer uma Copa do Mundo inesquecível. O que não dá é ficarmos no amadorismo, imaginando que tudo vai acontecer naturalmente e por milagre. Investir muito e investir bem é a solução. Temos como fazer e quem fazer. Só temos que parar com o corpo mole e com o espírito de funcionário público, que encosta o paletó e sai para o cafezinho. A hora é de dar duro e trabalhar muito. Senão, corremos o risco de acabar sendo motivo de gozação no mundo inteiro.
DORMINDO MAL
O10 de dezembro está chegando e tem gente roendo unhas, dormindo mal (quando dorme!) e rezando para todos os santos. Nesse dia, Confúcio Moura deve anunciar seu secretariado. Tem, pelo menos para algumas secretarias, uns 20 candidatos para cada cargo. O governador eleito analisa tudo e fecha sua equipe na segunda semana do mês que chega.
OLHA A FICHA!
Ele terá dificuldades, até porque reafirmou que na sua equipe só aceitará “ficha-limpas”. Esse é um problema sério em Rondônia, onde encontrar político que não tenha nenhum processo é coisa rara. Não vai ser mole para Confúcio Moura fechar todos os cargos no seu governo. Espera-se que haja gente ficha limpa para suprir todos os postos.
LADO BOM
A decisão de Confúcio de não trabalhar com ficha suja veio a calhar, para ele. Cada vez que recebe uma indicação de um nome que ele só aceitaria para agradar um aliado, tem ainda a chance de não aceitar. É só mandar puxar a ficha do sujeito. Sujou, dançou.
DIGA AO POVO QUE FICO
O governador que sai, João Cahulla, já avisou que fica na política. Teve o gostinho das urnas e gostou. Mesmo que não tenha ganhou a reeleição, já se prepara para o futuro. Não dá mesmo para ignorar os quase 300 mil votos que fez. Queriam seus adversários ou não, é mais uma liderança política em Rondônia.
GOLS DE PLACA
Dois gols de placa da Prefeitura merecem elogios. O primeiro, foi a conclusão do asfalto da extensão da avenida Farquard, no bairro Nacional, espera durante anos a fio. A outra, ainda em andamento, são as obras de drenagem profunda da avenida Abunã, em pleno centro, onde o esgoto corria nas ruas e era um problema que parecia insolúvel. Está sendo resolvido.
DEPOIS DE 25 ANOS
Afastado da política desde os anos 80, o ex-governador Ângelo Angelin pode estar voltando a ela, pelas mãos de Confúcio Moura. Um dos cabos eleitorais de luxo que o governador eleito teve na região de Vilhena, Angelin já teria sido convidado para participar da equipe que assume no dia 1° de janeiro. Só falta a confirmação.
HÉRCULES
Itamar Ferreira, o homem da CUT, muito ligado ao prefeito Roberto Sobrinho, assumiu o comando da Secretaria de Trânsito da Capital, substituindo Fernanda Moreira. Itamar chega com uma das mais difíceis missões deste governo municipal: achar soluções para um trânsito caótico e que faz vítimas todos os dias. É como uma das sete tarefas de Hércules. Tomara que consiga.
HISTÓRIA
Recomenda-se a leitura do livro 1822, do escritor, jornalista e historiador Laurentino Gomes. Ele conta com riqueza de informações, como se deu a Independência do Brasil. Depois de ler, se entende, pelo menos um pouco, como esse país começou e porque funciona no tranco, até hoje. Imperdível. E o preço não é abusivo. Menos de 40 reais.
NOVIDADE DOENTIA
Alguma coisa errada está acontecendo com o futebol brasileiro. Além das péssimas arbitragens, agora aparece uma novidade doentia: torcedores pedem que seus times percam, para não beneficiar adversários. Com que moral vão exigir vitórias quando elas forem mesmo necessárias?
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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