Quarta-feira, 17 de junho de 2020 - 11h11
Em
meio à insegurança que temos vivido pela pandemia que assola o mundo, ponho-me
a pensar nas demais doenças com as quais as populações convivem e que afetam a
vida das pessoas: onde foram parar todas essas doenças? Teriam deixado de
existir, devoradas que foram pelo terrível Corona Vírus? Claro que não.
É evidente que as demais doenças
continuam entre os seres humanos e, certamente, avançando a galope, causando
males terríveis e até irreversíveis à vida de tantas pessoas. Casos há que se
tornam imprescindíveis as intervenções cirúrgicas de emergência.
Ultimamente, um breve acesso ao trabalho
grandioso de um cirurgião rondoniense levou-me a refletir sobre este tema:
tenho o privilégio de seguir, em uma rede social, o Dr. Paulo Gondim.
Dr. Paulo Gondim costuma postar em
seu espaço imagens relativas a seu trabalho. Essas imagens, em primeiro
momento, são incompreensíveis pelo menos para mim, pessoa comum e nada
familiarizada com o funcionamento de tantos órgãos que constituem o corpo
humano; acho tal atitude extremamente positiva, na medida em que nos esclarece
e nos faz questionar a quantas andam os cuidados com nosso próprio corpo.
A imagem vem sempre acompanhada de
breve texto informativo sobre o órgão que precisou ser retirado (se for o caso)
e o procedimento utilizado pelo cirurgião; como tenho aprendido!
Nas entrelinhas, salta aos olhos o
sentimento do homem que abriga no Ser o dedicado cirurgião: um sentimento de
dever cumprido, de esforço recompensado, de satisfação por devolver à família a
pessoa cujo corpo acabara de abrir, utilizando sua inteligência, sua
competência, seu conhecimento, suas mãos treinadas e seus olhos atentos, para extirpar
o mal que poderia levar à morte. O bisturi é apenas um instrumento a serviço de
tudo isto.
Há alguns meses, fui surpreendida por
um livro de autoria do Dr. Paulo Gondim. O título sinaliza ao leitor o tema da
obra: SER CIRURGIÃO, Missão de Vida.
Temática Editora, 2020. Porto Velho.
Através de textos curtos e, numa
linguagem culta e despretensiosa, passei a conhecer melhor o Dr. Paulo Gondim:
a paixão pelo seu ofício, a devoção aos pais, os saudosos e queridos Dona
Alzenita Amaral Gondim e Dr. Hamiltom Raulino Gondim; o amor e o respeito pelos
seus familiares (esposa e filhos, irmãos e cunhado, o também médico e escritor,
Dr. Viriato Moura). Porém, o que mais me causou emoção nesta obra foi reconhecer,
no cirurgião Paulo Gondim (um médico que dedica sua vida aos estudos e compartilha seu conhecimento com
outros médicos; alguém que se tornou ilustre, por mérito, em seu meio
acadêmico), o olhar pleno de humanidade que a gente percebia nos médicos de
antigamente, quando estes se referiam a seus pacientes, algo cada vez mais raro
de se encontrar. Quanta beleza há neste sentimento humanitário!
Dr. Paulo Sérgio Amaral Gondim,
filho de Porto Velho, honra e orgulha nosso estado, nossa cidade e os rondonienses
com sua presença e seu brilhante trabalho.
Gratidão, Dr. Paulo Gondim.
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