Terça-feira, 23 de janeiro de 2018 - 17h56
AOS AMIGOS DE DILSON MACHADO FERNANDES
Aos nossos amigos de Rondônia, antigos e recentes, deixo registrada aqui minha dor e a dor de meu filho Demétrio, pelo falecimento de nosso amado, nosso anjo protetor, o motivo maior de meus dias alegres, DILSON MACHADO FERNANDES. Ele convivia com uma doença grave, há muitos anos; de vez em quando precisava de um doloroso procedimento cirúrgico; contudo, o processo da doença estava aparentemente estabilizado. Passou os últimos dois anos de sua vida em Porto Velho, cidade que tanta amava: diariamente, ia ao shopping, encontrava velhos amigos, e isso o deixava tão feliz! Contagiava a todos com seu sorriso permanente, seu bom humor e sua alegria. Amava Rondônia, local onde desembarcou aos 28 anos de idade e onde viveu a maior parte de sua existência. Possuía muitas virtudes, dentre as quais destaco sua honestidade, seu amor à vida, seu bom humor, independentemente dos problemas que estivesse vivenciando; era uma pessoa que respeitava a todos, dava atenção especial aos mais humildes; fazia muitos amigos, tanto no supermercado que frequentava, como nas farmácias que costumava ir semanalmente, enfim, era doce, brincalhão e amoroso.
Chegamos ao Rio dia 15 de janeiro, segunda-feira, e pretendíamos passar um mês, apenas o tempo suficiente para a realização dos exames de rotina, exames imprescindíveis. Infelizmente, nem chegou a fazê-los: Acordou na madrugada de domingo com dores terríveis. Fomos imediatamente ao hospital Copa Dor, onde foi atendido com a máxima competência. O rompimento de um dos aneurismas que já havia sido tratado foi fulminante. Morreu cheio de planos de reabrir um escritório de advocacia em Porto Velho, desejava muitíssimo voltar a advogar, tanto pelo amor à profissão, quanto pela intenção de aumentar a renda da família. A despeito de tantos cargos que exerceu em Rondônia, desde 1969, era pobre, andava num carro antigo e orgulhava-se de sua integridade. Quantas mensagens de pesar tenho recebido! mensagens de pessoas de todas as classes sociais. Apesar de ter sido a primeira pessoa a trazer uma TV a Rondônia, na década de 1970, sem quaisquer fins lucrativos, Dilson Machado Fernandes jamais foi destacado com a medalha Marechal Rondon. Fez muito por esta terra em diversas frentes de trabalho. Não teve de políticos que ajudou a eleger (por absoluto idealismo) o devido reconhecimento. Mas isto é passado, e em seu coração generoso não havia lugar para mágoas e ressentimentos. Faleceu na noite de 21 de Janeiro. Seu corpo será cremado dia 25 próximo, no Memorial do Carmo, Rio de Janeiro, cidade onde nasceu e cresceu. Suas cinzas serão deixadas no subúrbio carioca de Rocha Miranda, onde vivia quando criança e onde começou a trabalhar aos doze anos de idade, num pequeno comércio, para ajudar os pais, que eram muito pobres.
Oro à Espiritualidade Maior para que o acolha e o conduza às moradas do Pai Celestial.
Meu amado companheiro, meu protetor, jamais o esquecerei! Sinto sua presença ao meu lado desde o momento em que partiu. Tentarei seguir a vida, fazendo de conta que você está em viagem breve e, a qualquer momento, entrará com sua alegria pela porta de nossa casa. Até algum dia, meu amor! Fique em PAZ!
REVEJA: Dílson Machado conversa com Anísio Gorayeb
Entrevista do programa Viva Porto Velho de 2011
Brava gente brasileira/ Longe vá, temor servil/ Ou ficar a Pátria livre/ Ou morrer pelo Brasil/ Ou ficar a Pátria livre/ Ou morrer pelo Brasil/ !!!!
O tempo e eu (Arrancando Pétalas)
Ponho-me a pensar no tempo. No que o tempo fez comigo. Escrevo em primeira pessoa para não afirmar que todas as mulheres da minha geração guardam de
Senhor, neste Natal penso nas pessoas que estão passando por dramas pessoais, tentando seguir a vida, carregando a dor da perda de um filho, ou enfr
Noutro dia, entrei em um carro de aplicativo e este era conduzido por uma mulher; esta era articulada, falante e, ao longo do trajeto, mostrou-se si