Segunda-feira, 16 de novembro de 2015 - 13h03
Os últimos acontecimentos ocorridos em Paris, a chamada cidade luz, lugar cuja visita é sonho de consumo de tantas pessoas no mundo inteiro pela sua cultura, beleza e glamour, fazem a gente parar para refletir sobre o mundo em que vivemos. Assistimos, perplexos, nos noticiários dos canais de televisão, o país cuja história engrandece a humanidade, berço dos iluministas, revelar sua fragilidade perante o terrorismo. Aliás, qual dentre os países do mundo está protegido contra o terrorismo? Nenhum! Que reforcem os exércitos, que reforcem a fiscalização nas fronteiras, que produzam armamentos de toda espécie, nada adianta, pois o terrorismo é ardiloso, é inesperado, é covarde, é ágil como uma fera na hora de capturar sua presa indefesa. Ponho-me a pensar que esses fundamentalistas agem para nos lembrar de algo simples e ao mesmo tempo complexo: existe o mal! E através do mal cultivam seus próprios princípios.
É difícil para a grande maioria dos viventes acreditar que há gente capaz de barbáries como degolar inocentes em rede mundial, explodir-se literalmente para tirar a vida de muitos, jogar aviões lotados contra prédios conhecidos mundialmente, enfim, cometer todo tipo de crueldade, para chamar atenção do mundo e impor sua existência no planeta entre os que prezam os princípios que regem a humanidade, princípios como o respeito à vida, por exemplo, este o mais importante de todos.
Ponho-me a pensar que de vez em quando nossa paz, estado de espírito coletivo, ordem essencial à vida, é quebrada por algum acontecimento trágico; parece que essas coisas ocorrem para revelar nossa fragilidade, haja vista o recente acontecimento que envolveu barragens em Minas Gerais, dizimou uma cidade inteira, além de ameaçar outras tantas, fora as incontáveis catástrofes naturais que assolam o planeta em que vivemos.
Do alto de tantas décadas já vividas, acredito, ao contrário de tantos, que o mal existe e que vive à espreita. Acredito, também, que tudo é possível neste mundo de meu Deus. Oremos pela paz!
Na juventude, tive uma paixão devastadora por um escritor bastante conhecido no universo das letras. Jamais havia sentido pelos namoradinhos da époc
CONTINHOS MARGINAIS IV - BABA DE MOÇA
Ele a conhecia de vista. Moravam no mesmo bairro, passavam pelos mesmos lugares, todas as manhãs. Ela há muito estava de olho nele: alto, olhos clar
Literatura: escritores e estilos
I “Espero que não a tenha perturbado, madame. A senhora não estava dormindo, estava? Mas acabei de dar o chá para minha patroa, e sobrou uma xíca
Continhos marginais II - O terremoto e as flores
Empresária e rica, sua casa era uma alegria só: vivia entre filhos jovens, entre amigos e amores (estes, um de cada vez, enquanto durasse a paixão).