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Roque

GilettPRESS: Dia do Armistício


 

 

Foi há 87 anos que as armas da Grande Guerra se silenciaram. Infelizmente, conhecemo-la como a "Primeira Guerra Mundial", e não como a "guerra para acabar com todas as guerras", como foi chamada. Hoje em dia, resta, apenas, uma mão cheia de veteranos para nos lembrar o horror das trincheiras. Em todo o mundo, o 11 de novembro e o domingo que se segue são consagrados à memória das vítimas deste conflito, e, também, às da Segunda Guerra Mundial.

 

Verdade e lembrança

É importante manter viva a memória do passado, na medida em que "não pode haver reconciliação sem verdade e lembrança", lê-se numa resolução sobre o 62º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, adotada pelo Parlamento Europeu. Tendo presente a nossa história, temos de reconhecer que "o processo de integração européia e o desenvolvimento futuro da União Européia, enquanto modelo de paz, são o resultado da decisão livre de povos que determinam os seus próprios destinos e se comprometem num futuro partilhado", declara o Parlamento nesta resolução.

 

Nacionalismo exacerbado

A lista das causas para a Primeira Guerra Mundial é longa. Esta foi, de fato, originada pela conjugação de vários fatores: o nacionalismo exacerbado, conflitos antigos e não resolvidos, o intrincado sistema de alianças, desentendimentos diplomáticos, juntamente com a corrida ao armamento, tudo levou à eclosão da guerra.

 

Intenções

A chamada "guerra para acabar com todas as guerras" foi, sob vários aspectos, inovadora. A industrialização da Europa, e, em particular, o desenvolvimento dos caminhos-de-ferro, tornou possível fazer chegar à frente de combate tanto tropas como materiais. Este fato intensificou o conflito e fez com que esta guerra se tornasse desgastante. As trincheiras, os primeiros bombardeamentos aéreos em grande escala, o uso de tanques e de gás tóxico tornou-na uma guerra infame. O número de vítimas ultrapassou os 31 milhões de pessoas, das quais mais de 9 milhões morreram no campo de batalha.

 

Integração

A guerra conduziu a uma dramática alteração do mapa da Europa. Quatro impérios (o germânico, o otomano, o russo e o austro-húngaro) caíram e foram substituídos por vários estados. Infelizmente, esta carnificina não conduziu a uma era de paz. A Europa teve, ainda, de passar por outra guerra mundial para admitir que os conflitos deveriam ser resolvidos através da comunicação e da cooperação e não através da guerra. Só no fim da Segunda Guerra Mundial, o velho continente estava preparado para trocar a suspeição pela confiança e a agressão pela paz, à medida que se aproximava da integração européia.

 

 

Para refletir

"Se um dia algum de vocês vier a ter problemas com a lei, não procure a mim. Procure um advogado." - Aviso curto e direto do governador da Bahia, Jaques Wagner, em reunião com os secretários.

Fonte: Roque

 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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