Quarta-feira, 16 de outubro de 2013 - 09h18
O mundo fala em Deus e no Cristo, mas emudece o homem quando a solidariedade não deveria calar-se;
O mundo fala em Deus e no Cristo, mas grupos se armam, guerreiam e matam semelhantes;
O mundo fala em Deus e no Cristo, mas o homem ri e gargalha com sadismo diante da fome que o rodeia e exclui do alimento seres humanos;
O mundo fala em Deus e no Cristo, mas os poderosos escarnecem do frio que brutaliza homens e mulheres nos dois hemisférios;
O mundo fala em Deus, o Criador, e do seu filho Jesus, mas aqueles de má vontade destroem as florestas, acabam com os ninhos, derrubam os mognos, os cedros e as castanheiras, secando os mananciais;
O mundo fala em Deus e no Cristo, mas as criaturas tripudiam sobre o analfabetismo que grassa no terceiro mundo e impede que almas conheçam o Evangelho e espíritos se iluminem com a luz do saber;
O mundo fala em Deus e no Cristo, mas os indivíduos achincalham as lições do Evangelho;
O mundo fala em Deus, no Cristo e até Alá, do Maomé, mas a minoria radical dos seguidores do Profeta ridiculariza o amor ao próximo através dos homens bombas e do terrorismo que esfacela e ceifa vidas humanas, destruindo bens materiais e imateriais;
O mundo fala em Deus e no Cristo, mas os homens e mulheres indiferentes caçoam dos mendigos que vagam esfomeados, andando maltrapilhos pelas ruas do centro;
O mundo fala em Deus e no Cristo, mas as pessoas zombeteiam do drogado que se agarra ao vicio para fugir da vida, enquanto espera a morte chegar;
O mundo fala em Deus e no Cristo, mas o mau político saqueia as finanças públicas e rouba a merenda escolar, fazendo desaparecer da prateleira o remédio que minora as dores e salva vidas;
O mundo fala tanto em Deus e no Cristo, mas o assaltante, o sequestrador, o estuprador, o bandido, enfim, não se apiedam da vítima e roubam a chance de um jovem que apenas desejava viver mais e em paz;
De que nos adianta, nós fariseus dos novos tempos, mostrar medalhas, insígnias e comendas, títulos nobiliárquicos e ostentar nossas temporárias riquezas —falsas joias aos olhos Dele— se abandonarmos a solidariedade cristã que nos deveria mover e estimular na direção do fazer o bem, afastando a inércia e a omissão que inibem as nossas ações?
Esse mundo de que falo reclama da aspereza dos seus moradores para com os vizinhos, da negligência para com os seus semelhantes, despossuídos ou não, do abandono ao irmão errante, perto ou distante que ansia por apoio, afeto e consideração, que aguarda, em vão, o calor da mão estendida.
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