Domingo, 15 de janeiro de 2012 - 15h33
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Em 1982, Cristina Ávila surpreendeu o empresário José Múcio Athayde Froes, arrendatário de O Guaporé, ao levar para casa uma bobina de papel-jornal com mais de trezentos quilos /MONTEZUMA CRUZ |
MONTEZUMA CRUZ
Editor de Amazônias
O empresário José Múcio Athayde Froes, construtor de edifícios na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, arrendara o jornal O Guaporé, com o qual fez a sua campanha para deputado federal, elegendo-se pelo MDB em 1982. Não tinha necessidade, mas chegou a atrasar salários.
Se imaginou a acomodação da equipe, conformando-se com as justificativas do seu departamento pessoal e financeiro, deu de cara com a reação da gaúcha Cristina Ávila. Ela recorreu à Justiça e aí o empresário percebeu do que eram capazes aqueles aguerridos repórteres. O juiz determinou que Cristina levasse um bem da empresa em troca de uma parte dos seus salários atrasados, e qual não foi a surpresa, quando ela se viu obrigada a receber uma bobina de papel-jornal?
O pagamento pesando trezentos quilos foi levado pela repórter para sua casinha de madeira na barranca do rio Madeira, onde morava com o companheiro, professor Walter Mendes, e com a filha Ana Mendes.
Nunca vira nada igual. Imaginem a Cristina contratando um caminhãozinho freteiro para levar o bobinão pesado até sua casinha, ali perto da área onde foi erguida a barragem da Usina Hidrelétrica de Santo Antonio.
No começo ela suportou a gozação dos colegas, entretanto, o incômodo em sua salinha de jantar não durou mais que um mês, pois o advogado e jornalista Rochilmer Melo da Rocha, proprietário de A Tribuna, comprou-lhe o papel para usá-lo no seu diário.
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