Quarta-feira, 20 de março de 2013 - 17h04
MONTEZUMA CRUZ
Editor de Amazônias
Ministério das Relações Exteriores, Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, membros do Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros do Estado de Rondônia (Sindsbor), soldados da borracha dos Estados do Acre, Rondônia e Pará e Acre reuniram-se com a presidente da Comissão Interamericana da Organização dos Estados Americanos, Tracy Robinsson e assessores, em Washington, DC (EUA). A audiência durou aproximadamente uma hora. Integrantes do governo brasileiro mostraram o que o País tem feito e a postura do Estado Brasileiro perante o episódio da Batalha da Borracha.
A reunião ocorreu no dia 11 de março, mas só agora foi divulgada pela assessoria da entidade. A sra. Robinnson questionou os representantes do governo brasileiro, indagando-lhes a respeito das razões "da negligência e do não-pagamento da dívida com os extrativistas que trabalharam no período da 2ª Guerra" e deu prazo de 30 dias para o Brasil apresentar medidas que possam atender as reivindicações e à dívida histórica com esses trabalhadores.
Soldados da borracha trabalharam em seringais da Floresta Amazônica Brasileira durante a 2ª Guerra Mundial, quando o Brasil participou do combate ao nazi-fascismo. Cerca de quinhentos pracinhas brasileiros morreram, outros se aposentaram com pensão especial, recebendo salários de segundo tenente, transferíveis ao dependente, com prioridade na aquisição da casa própria, concessão de bolsas de estudo para os filhos e assistência médica e hospitalar garantidas.
Apreensivos com comentários e justificativas manifestadas por representantes diplomáticos, representantes dos soldados da borracha rebateram e criticaram as falas e o posicionamento do governo brasileiro. Voltaram a denunciar situações de descaso, morosidade e falta de compromisso e interesse público na busca de solução dos problemas e das reivindicações da classe. A sra. Tracy Robinsson recebeu relatório completo elaborado pelo Sindsbor, que foi representado pelo vice-presidente George Telles, pelo advogado Antônio Augusto e pelo diretor financeiro da entidade, Antônio Barbosa.
Eles apresentaram diversos documentos, entre os quais, ofícios despachados pelo sindicato à presidenta da República, Dilma Roussef, e ministérios. Um dos ofícios, dirigido à Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, aponta denúncias, pedidos de reivindicações, reuniões e solicitações de providências para solucionar os problemas dos trabalhadores.
George Telles relatou ter ido diversas vezes a Brasília (DF), pedindo ao governo uma audiência com a própria presidente. Até o dia da reunião nos Estados Unidos, o encontro não havia sido marcado pela Chefia da Casa Civil. O Sindsbor pede a equiparação dos soldados da borracha com os ex-combatentes do Brasil, igualando-se aos seus direitos.
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