Sábado, 27 de novembro de 2010 - 09h49
|
|||||
O apresentador de TV e homem de rádio Chico vaqueiro é hoje um dos ícones da festa que Bujari promove a cada ano, sempre recebendo um público considerável, que se alegra numa energia movida por alegria e simplicidade |
|||||
MONTEZUMA CRUZ |
|||||
BUJARI, Acre – Chico Vaqueiro, do Canal 27 (Rede Vida de Televisão) beija o peixe e arranca aplausos do público aglomerado sob a tenda. Mulheres gritam, cobrando maior agilidade no atendimento. O clima descontraído da Festa do Peixe ameniza a longa espera na fila para a compra do pirarucu, o maior peixe de água doce do planeta. Nessa ocasião, sempre em abril de cada ano, ele é vendido entre R$ 5 e R$ 7 o quilo. “Faço isso sempre com alegria, pensando no bem-querer às pessoas, pensando em mim mesmo e naquilo que faço para mostrar o que o Acre tem de melhor”, comentou no intervalo de sua apresentação.
No ambiente de confraternização entre vizinhos e visitantes o comerciante de medicamentos José Moreira aguarda a vez, enquanto ouve o ritmo do forró com zabumba, sanfona e triângulo e se alegra com as brincadeiras de Chico vaqueiro. “Venho todo ano”, ele diz. Toneladas de peixes estão à venda durante cinco dias, mas pelo jeito, há tantos fregueses de olho no tanque quanto pescadores e comerciantes do ramo. Gente de Bujari, Rio Branco e de outros municípios. Os peixes pesam acima de dois quilos. Tambaqui, pirapitinga, curimatã, tambacu, matrinchã e piau constituem a “vitrine aquática” das principais espécies comercializadas. Ao lado há um estoque imenso de hortaliças, amendoins, derivados da cana-de-açúcar – melado, caldo-de-cana, rapaduras – e galinha caipira. Tudo originário da produção familiar do município. Nas mesinhas da tenda ao lado da passarela principal são servidos peixe e pupunha assados, bacuri, castanho, sucos, salgados e refrigerantes. O tanque armazena peixes vivos, sinônimo de fartura. Falta oxigênio, os exemplares pulam fortemente no saco plástico. Tem que ser ligeiro, levantar cedo, conversar pouco e caminhar para a fila. Fui para lá a convite do jornalista Elson Martins da Silveira. Não conhecia a festa. Surpreendeu-me tanta gente, tanto movimento. Mulheres manuseiam sobre o jirau de madeira o produto nobre do município. Nas placas lê-se o anúncio: “Limpeza de peixe por R$ 1”. O locutor anuncia uma chave encontrada e informa que uma criança procura os pais. O caminhão do Sebrae recebe pessoas interessadas em saber como funciona o apoio ao negócio do pescado. Em 2011 mais.
|
Do “cemitério de processos” à fedentina forense, advogados penavam
Muito antes das modernas sedes do Fórum Criminal de Porto Velho e do Tribunal de Justiça de Rondônia, a história da rotina de atendimento no antigo
Aplicativo revelará conduta afetiva em casos psicológicos ou de violência
Um aplicativo de fácil acesso popular para o registro de antecedentes de conduta afetiva, em casos de violência de natureza física ou psicológica fo
Processos sumiam com facilidade no Fórum da Capital
Numa caótica organização judiciária, apenas duas Comarcas funcionavam em meados dos anos 1970. A Comarca de Porto Velho começava no Abunã e terminav
Filhos lembram de Salma Roumiê, primeira advogada e fundadora da OAB
A exemplo de outras corajosas juízas e promotoras de justiça aqui estabelecidas entre 1960 e 1970, a paraense Salma Latif Resek Roumiê foi a primeir