Terça-feira, 5 de janeiro de 2010 - 13h46
Embrapa faz rastreabilidade para fortalecer o mercado interno e a adequação dos produtos às exigências do mercado externo.
MONTEZUMA CRUZ
Agência Amazônia
BRASÍLIA – Terminou 2009 e a ciência frustrou-se: a mandioca não entrou na matriz energética nacional e o presidente da República não experimentou o "pão brasileiro". Professores chineses participaram da transformação da mandioca brasileira em etanol, experiência já compartilhada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), no Centro de Raízes e Amidos Tropicais (Cerat).
Lá nos confins da Amazônia, em Jordão (AC), o litro de álcool etanol custa R$ 6! Por partes, relato o que assisti pessoalmente:
1) Documento aprovado pelo 13º Congresso Brasileiro da Mandioca, promovido no mês de julho de 2009, pelo Cerat, em Botucatu (SP), reivindicou ao governo federal a inclusão da mandioca na matriz energética nacional. O assunto repousa nas gavetas e nos computadores dos escalões ministeriais e na casa Civil.
2) Num barracão da Embrapa Cerrados, em Planaltina (DF), a mandiocaba (mandioca doce da Amazônia) e outras mandiocas , transformaram-se em álcool etanol. O pesquisador Luiz Joaquim Castelo Branco Carvalho, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, constatou que a carga de 250 quilos de massa desintegrada de mandiocaba rendeu 25 litros de etanol (C2H5OH).
3) O cientista constatou, ainda, outros açúcares que não entram na fermentação. O álcool saiu a 96 GL (sigla de Gay Jussac e Cartier, criadores do densímetro para álcool). Castelo Branco Carvalho concluiu que o uso desse álcool serve principalmente à indústria de fármacos e cosméticos. O etanol de mandioca foi produzido numa microdestilaria da USI (Usinas Sociais Inteligentes), de fabricação gaúcha.
Chineses de olho
4) O bioetanol tem um custo entre R$ 0,35 e R$ 0,50 o litro. Muitos brasileiros ficaram alheios à experiência de Castelo Branco Carvalho, no entanto, três professores chineses viram tudo de pertinho e levaram a técnica brasileira para lá. São eles: Wenquan Wang, da Academia de Ciência Chinesa para Agricultura Tropical (Catas), Xin Chen, do Instituto Tropical de Biociência, e Bin Liu, PhD do Instituto de Genomas de Beijing (China) e assistente de direção daquela instituição de ensino.
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Farinha de mandioca, biscoitos e araruta estão á venda nos mercados de Cruzeiro do Sul-AC /M.CRUZ |
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O pesquisador Castelo Branco Carvalho (e) e a engenheira química Sílvia Belém (d) durante a experiência de fabricação do etanol de mandioca /M.CRUZ |
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